sexta-feira, 8 de julho de 2011

Graça sobre Graça

Durante muitos anos tentei viver a vida cristã movido por culpa. Como "culpólatro" precisava de doses repetidas (e, às vezes, mais fortes) para produzir o mesmo efeito, ou seja, para manter as “disciplinas” da vida cristã. Meu problema foi que a lista de "disciplinas cristãs" não tinha fim: hora silenciosa, memorização de versículos, freqüência em todos os cultos da igreja, dízimos e ofertas, jejum, serviço cristão, evangelismo, retiros espirituais, meditação e muito mais. Pelo muito esforço, motivado pela culpa, conseguia manter uma ou outra disciplina por um certo período. Mas com o tempo, a culpa foi perdendo seu poder motivador. E eu ficava exausto, pensando que a vida cristã era como montanha de gelo, e que para cada dois passos que avançava, deslizava três para trás.

Minha frustração e exaustão na vida cristã me levaram a concluir que algo estava errado. De fato, eu tinha perdido de vista a verdadeira base da vida cristã. Onde estava a vida em abundância que Jesus prometera (Jo 10:10)?

Achei a resposta quando “descobri” que o projeto de Deus para mim se encontra na graça de Jesus! Mesmo sendo crente em Cristo, EU estava tentando viver a vida cristã pelo esforço próprio, quando de fato somente Cristo Jesus é capaz de viver a vida cristã. Havia esquecido do que chamo o “outro lado do evangelho”.

O verdadeiro evangelho inclui não somente o perdão baseado na cruz de Cristo, mas também o poder para viver a vida de Cristo, baseado em Sua ressurreição.

1) Cristo morreu na cruz, tornando o perdão do pecado uma realidade diária em nossa vida (e na convivência com outras pessoas!)

2) Cristo ressuscitou dos mortos para viver a Sua vida através de nós, a vida cristã.

O problema vem quando tentamos fabricar uma vida cristã através de muitas "técnicas", fórmulas e regrinhas externas, sem transmitirmos uma dependência em Cristo para mudança permanente e interior. Cristo, não a culpa, é o segredo da vida cristã. Viver essa vida pela culpa, pelo ativismo, pelo desempenho, só leva à sequidão do galho separado da videira (Jo 15:1-5). Em outras palavras, “sem mim, nada podeis fazer”.

O projeto de Deus para minha vida implica numa dependência diária dEle e da Sua graça para produzir a vida de Cristo em mim! Esse projeto se resume em João 1:16: Porque todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça. A frase “graça sobre graça” traz a idéia de ondas do mar. Mal chega uma primeira onda na praia, e outra está logo atrás, tomando seu lugar. Assim é a graça imerecida de Deus em nossas vidas!

Infelizmente, a maioria não vive esta realidade da graça de Deus, nem na salvação, muito menos na santificação. Todas as religiões do mundo, menos o verdadeiro cristianismo, se opõem à idéia da graça na salvação. As boas novas do evangelho incluem, em primeiro lugar, o fato de que a cruz de Cristo nos proporciona o perdão de Deus--de graça! Não podemos nos aperfeiçoar pelo desempenho, pelo auto-sacrifício ou por nosso próprio esforço. A Bíblia afirma que Deus perdoa completamente os que abraçam pela fé o sacrifício de Jesus em seu lugar

A cruz de Cristo nos liberta para experimentar o perdão de Deus dos nossos pecados. Mas se pararmos com o perdão de Deus, teremos somente metade das “boas novas” do evangelho: A ressurreição de Cristo permite que a vida de Cristo seja vivida através de nós.

Se foi pela cruz de Cristo que recebemos o perdão do pecado, na sua ressurreição adquirimos o poder para que a vida de Cristo seja vivida através de nós. Morremos com Cristo na cruz, mas vivemos com Ele em Sua ressurreição. Ele não ressurgiu para nos "reformar", mas para que pudesse viver Sua vida através de nós (2 Co 5:21, Rm 6:4,5; Rm 8:29; 2 Co 3:18). Somente Cristo pode viver a vida cristã! Gálatas 2:20 nos diz

"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou, e a si mesmo se entregou por mim." Gálatas 2:20

Autor evangélico Bob George resume o impacto transformador desta verdade:
Jesus Cristo, vivo espiritualmente, entregou sua vida por nós. Por quê? Para que ele pudesse dar sua vida para nós... Enquanto a mensagem do perdão divino pela cruz alivia nossa culpa e nos dá certeza sobre onde iremos quando morrermos, não nos dá o poder para viver aqui e agora. É pela ressurreição de Cristo que recebemos Sua própria vida pela presença do Espírito Santo.... Cristo não veio para me 'ajudar' a servir a Deus; Ele veio para viver Sua vida através de mim! (Classic Christianity, pp. 51,52).

Qual a diferença que esse plano gracioso de Deus faz em minha vida?
1) Vivo como filho amado de Deus, seguro em minha posição filial, não com o medo de um escravo que teme perder sua aceitação diante do Mestre.

2) Sirvo a Deus pela gratidão pelo que Ele já fez por mim, não para ganhar mais dEle (Ef 1:3).

3) Pratico as “disciplinas” da vida cristã para crescer na graça (2 Pe 3:18), para contemplar a imagem e a glória de Cristo (2 Co 3:18) e por sentir minha extrema necessidade dEle (1 Pe 2:2).

4) Encontro liberdade para “abaixar a máscara” e ser transparente em meus relacionamentos e meu ministério com outras pessoas, sem tentar projetar uma imagem que ainda não alcancei.

5) Ministro a graça de Deus para outros enquanto mantenho o alto padrão de santidade das Escrituras.

6) Vivo ciente da minha eterna necessidade de dependência em Cristo momento após momento, pois por mim mesmo sou incapaz de viver a vida cristã.

7) Vivo “a nível do coração” e não das aparências, ajudando a mim mesmo, a meus filhos e outros discípulos a reconhecerem nossa pobreza de espírito e necessidade de Cristo.

Infelizmente, uma vez “culpaólatra”, sempre “culpaólatra”. Mas aos poucos estou aprendendo que uma vida debaixo da culpa não é o projeto de Deus para mim. Deus me oferece uma vida debaixo da Sua infinita graça. Graça no lugar de graça, como ondas do mar--primeiro na salvação, depois na santificação. Essa graça me motiva hoje mais de toda a culpa acumulada do passado. Dou graças a Deus pela Sua graça, pois “graça” resume o projeto de Deus para nós!

Autor: Pastor Davi Merkh

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Curas de Decretos

Hoje nos meios religiosos falam-se muito em curas miraculosas internas e externas; vamos então refletir um pouco a respeito? Estará Deus tão preocupado com o corpo físico da raça humana deixando de lado o principal objetivo do evangelho de Cristo? Até onde sei, o objetivo da graça de Deus é a salvação da alma, mesmo porque o corpo físico trás em si os resquícios do pecado e está fadado voltar ao pó, porque Adão pecou e em conseqüências todos pecaram, em (Romanos 3:23) diz o seguinte: “Porque todos pecaram e destituídos estão da gloria de Deus.” O corpo está destinado voltar ao pó, em (Eclesiastes 12:7) isso está bem claro, vejamos o diz: “e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”.

A missão principal de Cristo na terra foi o cumprimento da promessa de Deus para a redenção e salvação dos pecadores, a reconciliação da raça humana com seu Criador e quanto à cura do corpo físico são apenas sinais que devem seguir os que crerem em Deus e obedecerem aos Seus ensinos. Sobre os sinais, Jesus diz em (Marcos 16:17) “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas”. O versículo 18 diz; “pegarão nas serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”. Porém, a ordem expressa de Jesus está registrada em (Marcos 16:15 e 16). “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”. Observamos a ordem de pregar o evangelho para salvação dos pecadores sempre em primeiro lugar, os sinais e milagres deverão acompanhar a pregação do evangelho e nunca ocupar o primeiro lugar conforme vemos hoje; anunciam-se milagres e curas e se esquecem que a salvação da alma deve ter prioridade.

Cura divina: Cremos na cura do corpo físico por fé, porém não podemos estabelecer dias para Jesus operar, Ele realiza sua obra como quer e quando quer e hora que quer, sem estar sujeito a horários e dias pré-estabelecidos por homens que determinam dias ou semanas para Cristo curar, libertar e batizar com o Espírito Santo. Milagres e curas devem acontecer normalmente no meio do povo de Deus, porque isso é por fé e não por decretos de homens.

Cura interior: Sobre cura interior fazemos uma pergunta; o que é cura interior? Não é o perdão dos pecados e a salvação da alma? Não somos totalmente perdoados por Cristo quando O aceitamos por salvador, ficou ainda magoas, sentimentos e resquícios dos pecados em nossos corações? Ele, Jesus, não nos curou interiormente? Todas os que crerem em Cristo como diz as Escrituras são curados e libertados interiormente. Nossa missão é pregar o evangelho e os que crerem ficarão totalmente curados interiormente por Jesus Cristo.

Vejamos o que diz a palavra de Deus: (João 8:36) “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres”. E ainda em (Efésios 2:5) diz; “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)”, Uma vez perdoados não necessitamos de curas do interior porque já estaremos curados por Cristo, examinemos também o que Paulo diz em (Romanos 4:7) “Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos”. E ainda em (Hebreus 10:17) “E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades”. Fica assim muito claro que, quando aceitamos a Cristo como salvador fomos completamente curados interiormente conforme expressa os versículos acima.

Decretos: hoje aparecem os decretadores dizendo; eu decreto a tua cura, a tua libertação, a tua vitória. Decretam bênçãos sobre bênçãos. Mas quem é o homem para fazer decretos nas coisas de Deus? Deus, não está sujeito a decretos de homens! Na Bíblia encontramos homens de Deus dizendo; o Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor levante sobre ti o seu rosto e te dê a paz, sempre dizendo primeiro, o Senhor te abençoe o Senhor te dê a paz etc. No meu tempo de criança os filhos costumavam pedir bênçãos aos pais que diziam: Deus abençoe e nunca eu te abençôo. Temos que entender que só Deus pode realizar essas bênçãos e em conseqüência nós não podemos decretar coisa alguma.

Jesus Cristo perdoa pecados, salva, cura, abençoa e batiza com o Espírito Santo. Amém!

Examine, leia e creia na Bíblia.

Autor: Pastor Ismar Vieira Malta

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Céu é Real!



Há muito tempo atrás, em meio ao sofrimento e à morte, Jó perguntou: "Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" Séculos se passaram antes de haver a resposta certa e final dada por Jesus Cristo: "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?" (João 11.25,26). Na véspera da Sua crucificação, Jesus disse aos Seus discípulos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também" (João 14.2,3).

O lugar de que Jesus falou é o céu. Ele é a esperança de todo aquele que nEle crê. Durante séculos, o céu foi retratado por artistas, poetas, autores e pregadores. Agostinho, Dante, John Milton, John Bunyan, C.S. Lewis e muitos outros escreveram sobre o céu e suas glórias. O céu é cantado em hinos, música erudita e popular. É mencionado em anedotas e sermões, hospitais e salas de aula. Quase todo mundo tem alguma vaga noção sobre o céu – algumas bíblicas, outras não. A promessa do céu tem dado esperança aos aflitos, conforto aos enlutados e reafirmação aos que enfrentam batalhas espirituais.

O céu é real. Na era da fantasia, dos efeitos especiais, do misticismo e da apatia espiritual, é fácil interpretar o céu de maneira errada. Mas a Bíblia é bem clara quanto à existência e ao propósito do céu. E já que o céu e o Estado Eterno são parte do plano de Deus para as eras, o céu e a profecia estão relacionados integralmente.

Às vezes, quando lemos o jornal, a notícia mais importante não está na primeira página nem nas manchetes, mas nos obituários. Se ainda não recebemos a notícia por amigos e parentes, é ali que ficamos sabendo da morte de amigos, vizinhos e conhecidos. Nessas poucas linhas e colunas somos lembrados de como a vida é transitória e a morte é certa. Quando pensamos na nossa própria morte ou na morte de um parente, a teologia fica bem pessoal.

O que acreditamos sobre vida e morte, bem e mal, céu e inferno é muito importante. C. S. Lewis escreveu sobre a importância do céu: "Se você ler a história, descobrirá que os crentes que mais realizaram neste mundo foram exatamente aqueles que pensavam mais no mundo por vir... É pelo fato dos crentes terem deixado de pensar no outro mundo que se tornaram ineficazes neste mundo". Na verdade isso se aplica a todos nós! Pensar sobre o céu é da maior importância, pessoal e teologicamente.

A escatologia é o estudo dos eventos e personalidades futuros, baseado na profecia da Bíblia. Todas as profecias bíblicas relativas ao futuro serão cumpridas conforme o plano e o cronograma de Deus. Isso está relacionado a qualquer pessoa que já viveu, vive agora, ou viverá. Os ensinamentos da Bíblia sobre o céu e o inferno estão relacionados ao que podemos denominar de escatologia "pessoal". O céu e o inferno são bem reais e pessoais – eles estão relacionados ao nosso futuro.

O pastor e escritor Dr. Steven J. Lawson escreveu sobre o céu:
Não se enganem, o céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão – com toda a certeza!

A Bíblia não nos diz tudo o que gostaríamos de saber sobre o céu, mas nos dá vislumbres do futuro para nos encorajar no presente.

Todo mundo vai para o céu?

Geralmente ouvimos a frase "todos os caminhos levam a Deus", o que implica que todas as religiões podem afirmar que têm a verdade, ou que toda a humanidade terá o mesmo fim. No cristianismo, alguns afirmam que todos receberão salvação. Mas essa posição de inclusivismo não está baseada na Bíblia e não foi a posição histórica da ortodoxia cristã. Passagens como Mateus 25.46, João 3.36, 2 Tessalonicenses 1.8-9 e várias outras ensinam claramente que nem todos serão salvos.[2] Esse é, sem dúvida, um assunto difícil e emocional. Mas ele deve ser o fator de motivação para todo crente compartilhar sua fé. Ser salvo ou não ser salvo é um assunto muito importante, porque está em jogo a eternidade.

Como posso ter certeza de que irei para o céu?
O teólogo Dr. Carl F. H. Henry disse sobre a sociedade contemporânea e seus cidadãos: "A repressão intelectual a Deus e à Sua revelação precipitou a falência de uma civilização que rejeitou o céu para aninhar-se no inferno".[3] Essa afirmação ousada mas verdadeira pode ser um reflexo exato do nosso próprio estado espiritual.

Talvez você tenha chegado a esta última pergunta e ainda não tenha certeza de qual será seu destino eterno. Se este for o caso, esta é a pergunta mais importante para você, e nós o incentivamos a pensar a respeito cuidadosamente.

Nós gostaríamos que você soubesse, sem sombra de dúvidas, que pode ter a vida eterna por meio de Jesus Cristo. No Apocalipse, João faz um último apelo: "O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida" (Apocalipse 22.17). O que significa esse convite?

O noivo fez um convite à noiva. O noivo está disposto, mas a noiva também está?
Da mesma forma, Deus preparou tudo – sem custo nenhum para você, mas a um alto preço para Ele – para que você possa entrar num relacionamento com Ele, que lhe dará vida eterna. Mais especificamente, o convite é feito para quem ouve e está com sede. "Sede" representa uma necessidade. Essa necessidade é o perdão do pecado. Portanto, você deve reconhecer que é um pecador aos olhos de Deus: "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3.23). Deus é santo e, por isso, não pode ignorar o pecado de ninguém. Ele deve julgá-lo. Mas Deus, na Sua misericórdia, preparou um caminho pelo qual homens e mulheres pecadores podem receber Seu perdão.

O perdão foi comprado por Jesus Cristo por alto preço. Quando Ele veio à terra, há 2000 anos atrás, viveu uma vida perfeita, morreu na cruz em nosso lugar para pagar pelo nosso pecado e ressuscitou: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6.23). A Bíblia também diz: "Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15.3-4).

Para obter a salvação e a vida eterna que Jesus Cristo oferece, devemos individualmente confiar que o pagamento de Cristo por meio da Sua morte na cruz e da Sua ressurreição é a única maneira de recebermos o perdão dos nossos pecados, o restabelecimento de um relacionamento com Deus e a vida eterna. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8,9). É por isso que João convida quem tem sede a vir e começar um relacionamento com Deus por meio de Cristo.

Você está com sede? Você reconhece seu pecado perante Deus?
Se a sua resposta é sim, venha para Cristo. Se você não reconhece sua necessidade de salvação, estará desperdiçando essa oportunidade. Por favor, não faça isso.

Quem tem sede e quer salvação pode expressar sua fé por meio da seguinte oração:
Senhor, eu sei que pequei e careço dos Teus caminhos perfeitos. Reconheço que meus pecados me separam de Ti e que mereço Teu julgamento. Eu creio que Tu enviaste Teu Filho, Jesus Cristo, à terra para morrer na cruz pelos meus pecados. Eu confio em Ti, Senhor Jesus Cristo, e no que Tu fizeste na cruz para pagar os meus pecados. Por favor, perdoa-me e dá-me a vida eterna. Amém.

Se fez essa oração com sinceridade, você é agora um filho de Deus e tem vida eterna. O céu será seu lar eterno. Bem-vindo à família de Deus! Como Seu filho, você vai querer desenvolver esse relacionamento maravilhoso aprendendo mais sobre Deus por meio do estudo da Bíblia. Você vai querer encontrar uma igreja que ensine a Palavra de Deus, que encoraje a comunhão com outros crentes e promova a divulgação da mensagem do perdão de Deus para os outros.

Se você já é crente, nós o encorajamos a aprofundar seu relacionamento com Cristo. À medida que crescer, você vai querer viver para Ele à luz da Sua vinda. Você vai querer continuar a divulgar a mensagem do perdão que recebeu. Enquanto você vê Deus preparando o cenário para o drama dos eventos do fim dos tempos, você deve estar motivado a servi-lO ainda mais até que Jesus venha. Que seu coração se ocupe com Suas palavras:

"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o ‘mega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Apocalipse 22.12-14).

Autor: Thomas Ice e Timothy Demy