quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Técnica x Unção


    O que devo enfatizar no meu ministério a técnica ou a unção? Muitas pessoas ficam em dúvidas em relação a este assunto, não sabendo em que área deve investir mais. A questão muitas vezes, chega a gerar desequilíbrio em alguns ministérios, como se a técnica não pudesse andar junto com a unção, ou vice versa. Mas afinal, o que é técnica e o que é unção?
Técnica:
Técnica: Jeito ou modo de se fazer determinada coisa. Previamente estudado e estabelecido como ideal.
“Entoai-lhe um novo cântico, tangei com arte e com júbilo.”  Sl 33:3
Este texto nos mostra que Deus nos chamou a fazer sua obra com excelência de atuação e com intensidade de coração. Esta intensidade também deve ser refletida, na busca de melhorar cada dia mais para que o nome do Senhor possa ser glorificado. Devemos buscar ser os melhores naquilo que fazemos pra Deus, não melhores que os outros, mas melhores que nós mesmos. Se dancei, cantei ou pintei um quadro hoje, amanhã vou fazer melhor, com mais excelência natural e espiritual.  Com a técnica, você ganha aqueles que ainda só sabem ver o exterior. A técnica se transforma em isca para ganharmos os perdidos.
Certa vez, fizemos um espetáculo chamado “o Verbo”,chamamos para dançar conosco, uma bailarina evangélica muito conhecida no meio secular. Esta bailarina está sendo considerada uma das 3 melhores do País. Por causa dela, o teatro ficou lotado no dia da apresentação. Os bailarinos da cidade disputaram os ingressos para ver a atuação daquela moça. O que eles não sabiam é que não apresentaríamos somente a atuação de uma famosa bailarina, mas apresentaríamos alguém que poderia mudar a vida deles: Jesus Cristo. Com certeza, os bailarinos não crentes da cidade, nunca iriam ao teatro para ver uma apresentação evangélica de dança, mas iriam para ver alguém famoso.  Aquela bailarina estava sendo uma bela isca, ela sabia disto e ficou muito feliz por poder ser usada por Deus no seu dom. Tivemos muitos testemunhos de pessoas que foram tocadas por Deus naquele dia.
Deus nos deu habilidades, mas estas habilidades precisam ser desenvolvidas. Por exemplo, nascemos com a habilidade e o potencial para andar, mas precisamos nos esforçar, ter determinação e disposição até para  levar alguns tombos, para que então, consigamos caminhar adequadamente.
Por outro lado, ter técnica e não ter unção, não cumpre o propósito de Deus, pois não dá espaço para Ele agir. Vamos estudar um pouco sobre a unção.
Unção:
Unção: Separação, marca, selo de Deus, capacitação sobrenatural de Deus em nós. É a própria presença de Deus naquilo que fazemos para Ele.
Deus nos dá habilidades e à medida que buscamos, Ele derrama uma habilidade espiritual sobre a natural, isto se chama unção:
“Eis que chamei pelo nome a Bezalel… e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, para… e dei habilidade a todos os homens hábeis, para que me façam tudo o que tenho ordenado.” Ex 31: 1,3,6
Já vi muitas pessoas cantarem e dançarem sem unção e isso realmente não produz vida, às vezes até emociona se tiver beleza e expressão, mas não produz nada de novo na nossa vida.
Às vezes corremos o risco de produzir movimento humano, em lugar do mover de Deus. Isso pode acontecer quando ao ministrarmos e não percebermos a unção, acabamos então usando de artifícios naturais para produzir emoção nas pessoas. Isso quase sempre acontece de forma inconsciente. Ninguém que se diz servo de Deus, tem a intenção clara no seu coração, de fazer algo deste tipo! O que devemos fazer é questionar, se estamos mexendo com as emoções das pessoas, ou se estamos deixando Deus agir. Este tipo de erro geralmente acontece, quando estamos muito seguros naquilo que sabemos fazer e não dependemos mais de Deus, quando não oramos como antes, já não estando mais tão quebrantados e desejosos do mover de Deus.
A unção permite que Deus nos use. Que a nossa arte tenha como que o Seu “carimbo”, com a Sua assinatura embaixo daquilo que fazemos pra Ele. Sem ela, nossa arte fica sem sentido, cheia de nós mesmos e desta forma, não temos nada de bom para oferecer.
Baseado nesta análise, percebemos que para um ministério ser excelente, técnica e unção devem andar juntas. Sem a técnica, você fica limitado e dá menos espaço pra Deus te usar, sem a unção a obra fica vazia e não pode fazer diferença na vida das pessoas.
Devemos então:
-Procurar nos desenvolver naquilo em que temos habilidade.
“Não te faças negligente para com o dom que há ti…” I Tm 4:14
-Pagar o preço pela unção, com vida de oração, santidade, glorificando a Deus, colocando-O em primeiro lugar na nossa arte.


Fonte: CiaRhema.com.br

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Qual é a sua motivação?


Se alguém te perguntasse hoje qual é a motivação da sua vida,
o que você iria responder?

      Talvez a resposta de alguns fosse a família, o ministério, o trabalho, amigos e, para alguns, até poderia ser o dinheiro. Mas se a sua resposta fosse uma dessas que eu acabei de falar, eu preciso lhe dizer: A sua motivação de vida está errada! Porque isso tudo você recebeu de Deus.

Na verdade, Deus está acima de todas essas motivações. Ele precisa ser O motivo e a razão das nossas vidas. E isso nós podemos perceber com a declaração que está na Palavra: “Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver”, para o salmista, não existe outra motivação, outra razão para viver. Enquanto ele tivesse fôlego de vida, continuaria louvando ao Senhor.

Faça você o mesmo! Independentemente das circunstâncias, louve ao Senhor. Ele merece a sua adoração!

“Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver” (Salmos 146:2)

quinta-feira, 14 de março de 2013

Reavivamento Que Levanta Profetas


I Reis 16:34 e 17:1

Introdução: O profeta Elias foi um homem que surgiu a partir da revelação em seu coração de que Deus estava vivo e não morto como muitos pensavam. Conforme 1 Reis 16.34, houve um homem chamado Hiel que sofreu a morte do seu filho mais velho no tempo em que estava lançando os fundamentos da cidade de Jericó, para reconstruí-la, e; por ocasião da conclusão da obra, quando colocavam as portas da cidade, morreu-lhe o filho mais novo. Tudo aconteceu de acordo com o que fora profetizado, a mais ou menos 100 anos, por Josué referente a qualquer pessoa que empreendesse o trabalho de reconstrução de Jericó (Josué 6:26). O ocorrido se deu nos dias de Elias, e com base no que ele pôde perceber de toda a situação, extraímos lições que continuam vivas até hoje.

1. NÃO PODEMOS VIVER COMO SE DEUS ESTIVESSE MORTO.
Em seus dias Hiel, o betelita, edificou a Jericó; em Abirão, seu primogênito, a fundou, e em Segube, seu filho menor, pôs as suas portas (I Re 16:34). Hiel Significa “Deus Vive”; no entanto, ao reconstruir uma cidade que Deus havia dito para não reconstruir, ele agiu como se Deus estivesse morto ou não mais se importando com o que havia dito. O preço que ele pagou por ignorar a existência divina e o poder da Sua Palavra foi a vida de seus dois filhos. Muitas pessoas ainda hoje levam o nome de Deus nos lábios, nos carros, no pescoço, ou até mesmo no próprio nome; mas vivem como se Ele não existisse. Elias não fez assim, e por isso teve a sua vida totalmente transformada.

2. A PALAVRA DE DEUS ESTÁ VIVA HOJE!
Quando o profeta Elias, diante do Rei Acabe, profetizou a seca por um período de 3 anos, ele foi muito claro ao dizer ao Rei: “Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá...” (I Re 17:1). O caso com os filhos de Hiel se deu nos dias de Elias. Ele observou tudo e certamente chegou à conclusão que a Palavra de Deus continuava viva e ativa em sua geração. Se a profecia de Josué se cumpriu naquele tempo, todas as demais palavras divinas se cumpririam igualmente. Aqueles eram dias difíceis na relação espiritual do povo com Deus. Tempos de idolatria, afastamento de Deus e indiferença. Como consequência desse tipo de pecado na nação de Israel atrairia as maldições pronunciadas em Deuteronômio 28:21-22 – “E os teus céus, que estão sobre a cabeça, serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti, será de ferro. O Senhor dará por chuva sobre a tua terra, pó e poeira; dos céus descerá sobre ti, até que pereças.” Foi com base no comportamento de Israel e nas exigências divinas que Elias não hesitou em proclamar ausência de chuva sobre Israel diante do rei Acabe. Se Josué 6:26 se cumpriu na família de Hiel, Deuteronômio 28:21-22 também se cumpriria com a nação. Para nós que vivemos nos dias de hoje não é diferente. O Deus dos dias de Josué e de Elias continua vivo hoje e cumprindo a Sua Palavra da mesma forma. Cabe a nós abraçarmos suas promessas ou seus juízos mencionados nas Escrituras, aplicando profeticamente essas verdades para a demolição dos projetos malignos e estabelecimento das colunas divinas.

3. DEUS SE ALEGRA MESMO É COM A RETOMADA DAS CHUVAS.
Na mediada em que reconhecermos a soberania d Deus em nossas vidas e nos curvamos diante dEle, inevitavelmente Deus transformará maldições em bençãos e terras secas em mananciais de água (I Re 18:39 e 41). As duas experiências relatadas anteriormente referentes à casa de Hiel e à retenção das chuvas foram consequência do juízo divino profetizado em tempos remotos. Porém, havia muitas promessas positivas de bênção que poderiam se cumprir da mesma forma nos tempos de Elias. Ele sabia quais eram essas promessas e também buscava seu cumprimento. Se houver arrependimento e quebrantamento de coração, retorno ao Senhor, a chuva do reavivamento será liberada novamente, conforme Deuteronômio 11:13 e 14. Elias, grande esforço na tentativa de levar toda a nação ao arrependimento, conseguiu uma grande declaração de fé: “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!”. Em seguida declarou sem titubear ‘o ruído de abundante chuva’. Assim será em sua vida quando você decidir desfrutar das promessas que lhe estão disponíveis. Haverá sobre você ruído de abundante chuva de bênçãos! Reavivamento, revestimento e dons espirituais serão evidenciados em sua vida (2 Cr 7:14).


CONCLUSÃO: Jesus Cristo está vivo e suas palavras continuam tendo o mesmo poder que no passado. Não podemos viver como se Deus não existisse ou como se suas Palavras não tivessem mais valor. A promessa diz respeito a todos quanto o Senhor nosso Deus chamar (At 2:39).


Divulgação: estudosgospel.com.br



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O Segredo de Obede-Edom

I Crônicas 13.12,13,14
12. E aquele dia temeu Davi a Deus, dizendo: Como trarei a mim a arca de Deus? 13. Por isso Davi não trouxe a arca a si, à cidade de Davi; porém a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu. 14. Assim ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o SENHOR abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha.

INTRODUÇÃO
Esta mensagem com toda certeza mudará seu jeito de ser para com Deus, lhe trazendo para uma responsabilidade espiritual ainda maior dentro da casa de Deus, que é uma das deficiências da Igreja de hoje.

Durante o carnaval de 2009, realizamos um retiro espiritual com a Igreja onde pastoreio, sendo que este evento recebeu o tema de BUSCANDO A SHEKINAH. Diante desse tema pedi ao Senhor uma palavra que viesse abençoar as pessoas que ali estivessem, e Jeová me deu esta mensagem. É claro que no papel fica muito diferente, pois a Palavra de Deus é “muitissimamente” poderosa nos seus efeitos.

O local era uma fazenda no alto da Serra da Mantiqueira, bem na divisa dos estados de Minas e São Paulo. Lá fizemos uma fogueira sob o manto de um céu abençoador, e ministramos essa palavra, ou seja, esta mensagem que iremos compartilhar neste momento.

Sei que não sou um historiador e tudo que observei e busquei do Senhor é pouco, pois sou um homem limitado, mas sedento da SHEKINAH, e sem mencionar que esta mensagem foi ministrada em cerca de uma hora, então, por favor, leia até o final, pois isso lhe será muito útil.

Quero levá-los em busca da SHEKINAH, através do que pude perceber no contexto da vida de um homem chamado Obede-Edom. Pois de uma coisa eu tenho plena certeza, “todos precisamos da SHEKINAH DO SENHOR”, e você não é diferente.

O QUE É A SHEKINAH
Quando o Senhor Jeová manda que Moisés construa a Arca do Senhor, Ele diz que a sua PRESENÇA iria com o povo. Então a Arca do Senhor representava a presença do Senhor no meio do povo. A palavra SHEKINAH é hebraica que significa PRESENÇA, então a SHEKINAH não é a GLÓRIA DO SENHOR, pois a palavra hebraica para ela é KAVOD.

Mas é notório que o Senhor Jeová quer que sua SHEKINAH esteja no meio de seu povo, mas isso é o que menos temos visto dentro de seu povo, onde observamos pastores, líderes, corruptos e inescrupulosos, querendo somente riquezas. Busquemos a SHEKNAH, e deixemos de ver coisas pequenas, e vejamos as grandes, por que o nosso Deus é um Deus infinitamente grande.

QUEM ERA OBEDE-EDOM
A Bíblia diz que quando no meio do caminho uma catástrofe acontece com um homem da tribo de Judá, filho de Abinadabe, chamado Uzá, o rei Davi deixa de levar a arca e a coloca em uma casa que estava a beira do caminho.

A Bíblia nos relata que Obede-Edom morava na beira da estrada que levava a Jerusalém. Mas quem realmente era este homem? Então vejamos: OBEDE significa servo, que é o mesmo que escravo, e EDOM denota que este homem era um descendente dos Edomitas, que eram descendentes de Esaú, sendo estes um povo inimigos de Israel, não bastasse ele era geteu, ou seja, de Gate, a terra de um dos maiores inimigos de Israel, Golias.

Então estamos falando de alguém rejeitado pela sociedade da época, humilhado pelos chamados “povo de Deus”, os Israelitas, desprezado por todos, que tinha uma esposa estéril, animais estéril, não morava na cidade, mas em uma tapera na beira de uma estrada, descendente dos inimigos de Israel, natural da cidade de Golias, mas veremos que era alguém que orava e buscava ao verdadeiro Senhor dos senhores.

A CATASTROFE OCORRIDA NO MEIO DO CAMINHO
Lemos que quando o rei Davi assumiu o reinado em Israel, logo ele DECIDE BUSCAR A Arca do Senhor que estava há muitos e muitos anos, longe de seu lugar, estava na casa de Abinadabe, homem que tinha dois filhos, Uzá e Aiô.

Davi parte cheio de pressa e boa intenção, mas se esquece que a pressa é inimiga da perfeição e que de boas intenções o inferno está cheiro. Chega à casa de Abinadabe e leva a arca de forma errônea, e em dão momento Jeová de ira e um dos bois tropeça, e Uzá toca na Arca e é fulminado pela presença de Deus, onde suas entranhas são expostas diante de todos. Então o rei Davi para e todos ficam amedrontados com o ocorrido e Davi diz uma frase que devemos repetir todos os dias de nossa humilde vida: COMO TRAREI A MIM A ARCA DO SENHOR? Que traduzindo para nossos dias seria: COMO TRAREI A MIM A PRESENÇA DO SENHOR?

Diante do fato ocorrido com o filho de Abinadabe, todos pararam no caminho e uma questão ficou em evidencia, de que tudo estava errado. Mas Davi dá uma olhada de lado e vê uma tapera, uma casinha de pau-a-pique, e como uma fumaça saia da chaminé, Davi viu que alguém estava em casa.

Davi se dirige para a tapera e bate na porta. Uma mulher raquítica, com olhos no fundo, o atende e logo vê que se tratava do novo rei de Israel, então ela dá um grito e chama seu marido, o nome dele é Obede-Edom, que ao ouvir o grito de sua amada vem correndo, e se depara com o rei Davi que lhe conta o ocorrido e lhe informa o que era A ARCA DO SENHOR.

Talvez se fosse eu ou você, ao sabermos de que Deus matou Uzá só por tocar na Arca, e ainda era da tribo de Judá, como um Edomita seria poupado? Mas mesmo assim Obede-Edom aceita e recebe a Arca do Senhor. Mas antes de sair o rei Davi lhe informa que logo que pudesse voltaria para recuperar a Arca, pois ela era a presença de Deus, a Shekinah do Senhor. Obede-Edom concorda.

Então o rei e toda sua comitiva, toda sua orquestra, voltam para Jerusalém, tristes e cabisbaixos, pois não puderam levar a presença de Deus e em suas mentes a pergunta continuava a soar cada vez em tom mais alto: COMO TRAREMOS A NÓS A SHEKINAH DO SENHOR? Mas ela, a Arca do Senhor, a Presença de Jeová, ficou na casa de um casal pobre, humilde, que morava a beira da estrada.

O que Davi e todo o povo não sabiam era que Deus tinha um plano na vida de Obede-Edom. Então lemos no vr. 14 que por três meses a arca ficou na casa de Obede-Edom e Deus abençoou tudo, tudo, mas tudo o que Obede-Edom possuía.

A SHEKINAH DE DEUS NA CASA DE OBEDE-EDOM
Quando a Arca, que é a presença de Deus, chega à casa de Abinadabe, com o passar do tempo ele e seus filhos se acostumam com a presença de Deus, e quando isso acontece, passam a não dar mais o devido valor naquilo que é valioso, sem preço, a SHEKINAH DO SENHOR. Mas quando na casa de Obede-Edom, ele procura a dar o devido valor a Shekinah, a colocando em local de destaque.

Penso que quando Obede-Edom se levantava, se é que conseguia dormir, a primeira coisa que fazia era ir ver a Arca em sua sala e se curvava para se aproximar, e sua esposa fazia o mesmo. Também quando ele chegava de seus trabalhos ele logo ia orar ao Deus de Israel diante da Arca, e sempre que passava pela sua sala lá estava ela, a presença de Deus bem no meio de sua sala. Havia uma grande reverência para com a Shekinah do Senhor na casa de Obede-Edom, algo que não vemos mais com tanta freqüência no meio das igrejas de hoje, pois mais nos parecemos com a casa de Abinadabe, do que com a casa de Obede-Edom.

Mas o relato é que Deus abençoou tudo quanto havia na casa de Obede-Edom, e não é difícil de imaginar que eles estavam deficientes nas áreas: sentimental, física e espiritual, então vendo Deus que havia uma reverência pela sua SHEKINAH, Ele começa a agir na casa do escravo edomita que era natural de Gate. E assim aconteceu durante três meses.

O PRIMEIRO MÊS – A ÁREA SENTIMENTAL
O primeiro mês foi lindo, pois Deus concerta a vida de Obede-Edom e sua esposa, a presença de Deus deve estar nas estruturas, e a vida amorosa, sentimental e sexual daquele casal é abalada pela presença de Deus. Antes, tudo que ele sentia pela sua esposa era pena, desprezo, indiferença, agora um amor extremo começa a renascer entre os dois, e tudo se torna amor, desejo, afeto, carinho, respeito.

Você consegue imaginar a alegria de Obede-Edom em voltar para casa depois de um dia de trabalho, e mesmo a sua roça não dando nada, e seus animais também inférteis nada produzindo, Obede-Edom sorria, pois algo voltou a brotar em seu coração, e isso ele sabia que devia a poderosa SHEKNAH DO SENHOR.

Agora sua esposa começa a lhe gerar filhos, filhos estes que veremos mais a frente. Ela lhe dá aquilo que todo pai queria filhos para sua posteridade, agora ele já não seria humilhado por esta deficiência.

E Obede-Edom começa a reverenciar ainda mais a SHEKINAH DO SENHOR em sua casa, e então passamos para o segundo mês.

O SEGUNDO MÊS – A ÁREA FÍSICA
Trinta dias se passaram e entramos no segundo mês onde já com a sua vida sentimental restaurada, Jeová passa a agir na vida física ou material, que é a mesma coisa, e então um belo dia Obede-Edom chega em casa com muitas espigas de milho em uma sacola e um carneirinho nos braços. Sua esposa vendo aquilo quase não acredita e mesmo assim faz uma pergunta idiota: O QUE É ISSO MEU MARIDO? E ele responde: SÓ PODE SER A SHEKINAH DO SENHOR!

Obede-Edom e sua esposa já haviam percebido que a presença de Deus que estava em sua casa e realizava maravilhas. E seus animais começaram a se reproduzirem, e sua terra começou a germinar, e ele começou a ficar próspero. Deus estava dando para um escravo edomita, natural de Gate uma riqueza que ele ainda não havia provado, por que o que você conquista está sujeito a acabar, mas o que Deus dá ninguém toma e nem se acaba.

Porém uma angustia pairava agora no coração de Obede-Edom e sua amada esposa, eles se recordaram de que o rei Davi disse que voltaria para buscar a Arca e leva-la para o Santuário feito para ela. Isso agora incomodava aquela casa, mas em momento algum se deixou de ter reverência com a SHEKINAH DO SENHOR.

O TERCEIRO MÊS – A ÁREA ESPIRITUAL
Aquele que era desprezado, agora é destacado, aquele que era o menor agora esta entre os maiores, o escravo foi abençoado, o pobre ficou rico.

No terceiro mês um amor extraordinário invadiu os corações de Obede-Edom e sua esposa, pois eles não mais conseguiam sair de perto da Arca do Senhor, e nesse momento Deus começa a mudar a vida espiritual daquele casal.

Hoje as pessoas vão aos chamados “cultos ao Senhor” e ficam olhando o relógio, desejando irem embora, não há mais amor pela presença de Deus, e pior, saem dos “cultos” e nem se lembram mais o que aconteceu lá dentro, e ainda pedimos para que Deus derrame sua Shekinah. Somo todos idiotas!

Com certeza foi o melhor dos três meses, pois o amor era real e intenso, mas por outro lado também foi o pior dos três meses, pois algo já falava ao coração de Obede-Edom que estava chegando a hora de ser levada a Arca do Senhor.

O SEGREDO DE OBEDE-EDOM
Certo dia, quando Obede-Edom estava na roça, ele ouve um sons como de muitos cavalos, e na porta da cozinha um grito chamando por ele, era a sua esposa. Obede-Edom vem correndo largando tudo para traz e ao chegar era o rei Davi que quase não acredita no que vê, era tanta prosperidade, e ainda tinha filhos correndo pela casa.

Davi olha para Obede-Edom e diz ter ficado sabendo que Deus tinha abençoado tudo quanto ele tinha, e Obede-Edom diz ser verdade, e o rei Davi completa dizendo que iria levar a Arca do Senhor, e Obede-Edom naquele momento diz algo ao rei com todo coragem, preste bem atenção:

__ Rei meu! A Arca do Senhor vai contigo, mas eu irei junto da Arca.

Obede-Edom tomou uma decisão e com certeza sua esposa concordou. Eles iriam deixar tudo para estarem perto da SHEKINAH DO SENHOR. Esse é o segredo de Obede-Edom ele está sempre perto da SHEKINAH DO SENHOR. Outrora, um escravo edomita, pobre inimigo de Israel, descendente de Esaú, que negou a benção, e natural da cidade de Gate, de onde veio o inimigo gigante de Israel, mas agora um rico fazendeiro próspero e abençoado que deixava tudo para traz para andar junto da SHEKINAH DO SENHOR. Veja a vida de Obede-Edom.

1. PRIMEIRO ATO DE UM ADORADOR
Em I Crônicas 15: 17 e 18, vemos que Obede-Edom se tornou um porteiro do Santuário do Senhor. Ele amava tanto a Shekinah que pediu ao rei Davi que o deixasse ficar perto da Arca, e então ele se faz um porteiro, que agora ainda que pelas frestas das portas ele contemplasse a Presença de Deus.

Hoje muitos querem tomar lugares de pastores, querem subir nos púlpitos pisando em seus irmãos, ao invés de começarem pelo começo.

2. SEGUNDO ATO DE UM ADORADOR
Em I Crônicas 15: 19 a 21, são enumerados e contados agora os músicos que tocavam diante da Arca do Senhor e lá aparece Obede-Edom entre eles. Ele que era um “Zé ninguém” agora pediu para ser um músico, aprendendo a tocar uma harpa. Creio que pelo esforço possa ser até o rei Davi que o tenha ensinado.

Não despreze sua função, ainda que lhe pareça a menor, pois o crescimento só virá através de sua fidelidade ao Senhor.

É por isso que Jesus disse que o Pai procura verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Saiba de uma coisa, você não precisa que seu pastor te veja que seu líder te veja, mas todos nós precisamos somente que o Senhor nos veja o adorando.

3. TERCEIRO ATO DE UM ADORADOR
Agora em I Crônicas 15: 24, mais uma vez Obede-Edom é visto, só que agora não como um músico que tocava diante da Arca do Senhor, mas agora ele é um guardião da Arca do Senhor. Ele está a todo tempo perto daquilo que mudou de uma vez por todas a sua vida, a SHEKINAH DO SENHOR.

Muitos te discriminam por ter vindo de uma terra pobre, ou por que seu sobre nome não é conhecido, mas isso não importa. Se chamar Obede-Edom, era agora um orgulho e não mais uma vergonha.

Seja você mesmo, mas seja um adorador da SHEKINAH DO SENHOR, pois no momento certo Ele, o Senhor te exaltará, e te colocará em local de destaque.

4. QUARTO ATO DE UM ADORADOR
Veja I Crônicas 16: 4 e 5, que agora se colocaram alguns Ministros para adorarem e levarem todos a adorarem, e entre os ministro aparece ele, Obede-Edom, que deixou de ser um guardião da Arca e passou a ser um Ministro de adoração, liderado por Asafe.

Veja a persistência de um adorador que realmente ama a SHEKINAH DO SENHOR, e se importa com ela, e talvez você mude sua vida e procure abraçar o segredo que mudou a vida de Obede-Edom.

5. QUINTO ATO DE UM ADORADOR
I Crônicas 16: 37 e 38, agora o incansável adorador que era liderado por Asafe, deixa de ser somente um Ministro de adoração e passa a ser um líder de sessenta e oito pessoas (68), você entendeu? Aquele por quem não se dava nada, agora é grande na presença da obra e da SHEKINAH DO SENHOR, mas como eu agora conheço a Obede-Edom, sei que ele não pararia aqui, pois o verdadeiro adorador é insaciável.

Venha e ainda que você seja um “Obede-Edom” onde você está, levante e busque a Presença de Deus.

6. SEXTO PASSO DE UM ADORADOR
II Crônicas 25: 24, a confiança de um adorador não tem preço, pois vemos que Obede-Edom se tornou um tesoureiro do ouro e da prata que pertenciam ao Santuário. Dentre todas as pessoas ali junto ao rei Davi, o escolhido para controlar o tesouro do santuário foi Obede-Edom, e pasme você no que vou lhe informar agora. Segundo estudos o tesouro do Santuário do Senhor que estava sob a responsabilidade de Obede-Edom corrigidos par nossos dias chegaria a cerca de S$3.000.000.000,00 (três bilhões de dólares).

OS FILHOS DE OBEDE-EDOM
Eu disse no começo que mesmo na penumbra da solidão daquela estrada, nos dias frios ao lado de uma esposa fria, vivendo na pobreza e na miséria ele clamava ao Deus do céu e da terra, e isso ele mostra no seu fruto, pois veja que foram seus filhos depois da SHEKINAH DO SENHOR entrou em sua casa.

Os filhos de Obede-Edom e seus nomes:
Semaías - Ouvido por Jeová;
Jozabade – Jeová quem me deu;
Joá – Jeová é meu irmão;
Natanael – Meu amigo é Deus;
Amiel – existe recompensa;
Issacar – Portador do salário.


CONCLUSÃO
Quero que com esta mensagem você caro irmão leitor saiba que não importa para Deus o tamanho de sua empresa, ou quantos diplomas você tem na parede de sua casa, ou muito menos o tamanho de sua conta bancária, mas o que importa para Deus é um coração sedento da sua Presença.

No começo Obede-Edom não era ninguém, parecia esquecido, mas os olhos de Deus que percorre toda terra estavam sobre ele e sua amada esposa.

Quando eu chegar ao céu quero dar um forte beijo em Obede-Edom, e elogia-lo por ter sido um tão grande adorador da SHEKINAH DO SENHOR. Mas saiba de uma coisa, eu e você também podemos ser como Obede-Edom, basta desejarmos a SHEKINAH DO SENHOR em nossas casas. O segredo foi revelado.


Autor: Pr. Alexandre Augusto