terça-feira, 18 de setembro de 2012

Como Podemos Ser Mais Produtivos no Reino de Deus


Como Podemos Ser Mais Produtivos no Reino de Deus
João 15.1-16

Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.” João 15:2

Introdução
Como nós nas igrejas locais podemos ser mais dinâmicos, produtivos e evangelizadores? Nesta estudo, vamos estudar dois aspectos fundamentais na vida das comunidades eclesiásticas cristãs: o fortalecimento das relações interpessoais e a disciplina pessoal.

1. FORTALECENDO OS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS NA IGREJA
Esse fortalecimento ocorre através de quatro princípios.

a) Princípio da integração. Integrar é incorporar um elemento num conjunto; é o processo de assimilar completamente um indivíduo ao seio de uma comunidade, formando um único corpo social. No Cristianismo, isso significa que todos precisam de todos. Ninguém deve ser colocado de lado, como se não servisse para nada, ICo 12: 15-16.

Cada membro do Corpo de Cristo tem a sua função. Um não deve aspirar o lugar do outro, mas servir como complemento na execução do “ide” de Jesus. Quando isso ocorre, todo o corpo é beneficiado. A quebra deste princípio provoca: desvalorização do membro, contestação da vontade de Deus, afastamento dos outros membros e desperdício de forças.

b) Princípio da oportunidade. Oportunizar implica em criar situações para realização de algo no momento certo e adequado. E aquela conveniência que facilita, que é favorável, que não oferece obstáculo ou dificuldade para execução do que necessário para o crescimento do reino de Deus, I Co 12: 17-18.

Este princípio visa dar a todos a mesma chance de trabalho. Um membro da igreja não pode inibir a ação do outro. A falta de oportunidade produz desequilíbrio em todo o sistema eclesiástico, um espírito de concorrência e uma anemia espiritual. Cada crente deve ser usado segundo suas habilidades, talentos e dons.

c) Princípio da dependência. Depender é precisar do auxílio de alguém e admitir que precisa do outro para atingir um objetivo. Ninguém é uma ilha. Com a ajuda do próximo será mais fácil concluir uma missão que Deus colocou nas mãos do cristão, I Co. 12: 21-22.

A independência enfraquece o corpo. Quando este princípio é quebrado ocorre enfraquecimento de todos os demais componentes do grupo, o egoísmo passa a predominar nas relações interpessoais e a arrogância quebra a linha de comunicação.

d) Princípio da unidade. E a qualidade de ser uno, de não poder ser dividido; é a ação ou o resultado de tornar algo antes desunido em um; é a continuidade sem desvio ou mudança de propósito, ação, conduta, I Co 12: 25-26. Dentro de uma comunidade cristã deve haver harmonização de esforços individuais para formar um todo dentro da sua estrutura maior de tal forma que os alvos traçados sejam alcançados. A unidade é a fonte geradora de toda a energia, mobilidade e harmonia do corpo, Ec 4: 9-12. Sem ela, a igreja perde a sua função, Jo 17: 23.

2. A DISCIPLINA FAZ CRISTÃOS PRODUTIVOS
A igreja precisa ser a autora, e não a espectadora, no processo de mudanças. Ela foi criada para ser o instrumento de Deus na transformação da sociedade. Para isto, o exercício da disciplina é imprescindível, ICo. 9: 25.

a) Disciplina para ouvir Deus. Na Bíblia, ouvir não significa apenas perceber sons e palavras pelo sentido da audição, mas, também, considerar, compreender e entender o que foi dito, João 8: 47.

b) Disciplina na prática do perdão. Pode ser difícil, mas sem perdão qualquer grupo se desmorona. Conceder perdão é renunciar a execução de uma punição que alguém merece por algo de errado que praticou, Mc 11: 25.

c) Disciplina na prática da fé. Não fugir ao compromisso assumido de ser fiel à palavra dada, de cumprir exatamente o que se prometeu no dia batismo ou quando foi recebido como membro da igreja, 2 Co 13: 5.

d) Disciplina na prática da liberdade. Não confundí-la com libertinagem. Liberdade é o poder que o cristão tem de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei divina, G1 5: 13; Cl 3: 17.

e) Disciplina na prática do tempo. Implica em não perder nenhuma oportunidade que poderá ter resultados positivos para o grupo de que fazemos parte, Ef 5: 15-16.

f) Disciplina na prática da santidade. E um desafio diário. Não é algo que conquistamos e, depois, não precisamos fazer mais nada. Pelo contrário, é um processo que durará até a nossa morte ou arrebatamento da igreja, l Tm. 5: 22.

g) Disciplina na prática do amor. Amor é aquele sentimento que predispõe alguém a desejar e fazer algo para o bem de outrem, Jo. 13: 35. Ele não fica só no coração, é colocado em prática, I Co. 13.


Conclusão
Há uma grande diferença entre uma árvore de vida e uma árvore de Natal. A árvore de Natal está bem decorada, mas não está viva. A árvore de vida é como a árvore que está descrita no Salmo 1. Muitos são como a árvore de natal com muitas coisas artificiais, mas que não dá fruto.

Sejamos nós, cristãos que produzem frutos em servir ao reino de Deus.

Que Deus nos abençoe e nos ajude.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O Jovem Cristão e o Tempo





A LIÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS NO TEMPO
Tudo tem o seu tempo determinado, [...] (Ec 3.1a, ARA)

O termo hebraico para tempo na frase acima é zeman, que na septuaginta (versão grega do A.T.) foi traduzido por chrónos, que se refere ao aspecto quantitativo do tempo (segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, etc).

O Senhor conhece e determinou tempos para as coisas acontecerem em nossas vidas:

Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda. (Sl 139.16, ARA)

O jovem cristão precisa ter sensibilidade e percepção para discernir e perceber o tempo cronológico, pois dessa maneira saberá o momento certo, a hora exata de esperar e de avançar dentro do tempo de Deus: Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. (Sl 90.12, ARA)

A LIÇÃO DOS PROPÓSITOS ESTABELECIDOS NO TEMPO
[...] e há tempo para todo propósito debaixo do céu: (Ec 3.1b, ARA)

A vida vivida sem propósito no tempo é vida desprovida de sentido, de razão de ser, de alvos e objetivos a serem alcançados. Na segunda parte deste versículo o termo original hebraico para “tempo” é ‘eth, que na septuaginta foi traduzido por kairós, ou seja, estação própria ou momento oportuno.

Esses propósitos temporais se tornarão prazerosos e plenos de sentido, na medida em que entendermos que eles devem nos conduzir para o propósito maior que é a glória de Deus: Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. (1 Co 10.31, ARA)

Os estudos e a formação acadêmica, a carreira profissional, a vida afetiva, conquistas diversas, o serviço a Deus, são coisas que devem ser conhecidas, buscadas e vivenciadas para o louvor do nome do Senhor.

A LIÇÃO DAS VARIAÇÕES DAS ESTAÇÕES DO TEMPO
[...] há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz. (Ec 3.2-8, ARA)

Uma das coisas mais naturais da vida é a variação das estações, dos tempos (kairós). A vida é repleta de fases. Não há como escapar desta realidade, nos restando apenas saber viver e tirar proveito dela. É preciso saber viver no inverno e no verão, na primavera e no outono. É preciso saber viver de dia e de noite. É preciso saber viver na maré alta e na baixa.

Todas as estações foram dadas por Deus, nelas podemos crescer, e delas podemos tirar proveito. Mesmos as estações que nos parecem ruins podem nos proporcionar coisas boas. As circunstâncias que nos parecem favoráveis ou desfavoráveis são dádivas de Deus, e cooperam para o nosso bem, segundo o seu propósito para nós:

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Rm 8.28, ARA)

O vai e vem das estações será uma constante. No nascimento e na morte, no choro e no riso, no espalhar e no ajuntar, no ganhar e no perder, no plantar e no arrancar no calar e no falar, no amar e no aborrecer, em tudo há um propósito mais elevado. Viva cada estação, e em cada estação para a glória de Deus!

A LIÇÃO DA TRANSITORIEDADE OU EFEMERIDADE DO TEMPO
Lembre do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que você dirá: “Não tenho mais prazer na vida.” Lembre dele antes que chegue o tempo em que você achará que a luz do sol, da lua e das estrelas perdeu o seu brilho e que as nuvens de chuva nunca vão embora. Então os seus braços, que sempre o defenderam, começarão a tremer, e as suas pernas, que agora são fortes, ficarão fracas. Os seus dentes cairão, e sobrarão tão poucos, que você não conseguirá mastigar a sua comida. A sua vista ficará tão fraca, que você não poderá mais ver as coisas claramente. Você ficará surdo e não poderá ouvir o barulho da rua. Você quase não conseguirá ouvir o moinho moendo ou a música tocando. E levantará cedo, quando os passarinhos começam a cantar. Então você terá medo de lugares altos, e até caminhar será perigoso. Os seus cabelos ficarão brancos, e você perderá o gosto pelas coisas. Nós estaremos caminhando para o nosso último descanso; e, quando isso acontecer, haverá gente chorando por nossa causa nas ruas. A vida vai se acabar como uma lamparina de ouro cai e quebra, quando a sua corrente de prata se arrebenta, ou como um pote de barro se despedaça quando a corda do poço se parte. Então o nosso corpo voltará para o pó da terra, de onde veio, e o nosso espírito voltará para Deus, que o deu. É ilusão, é ilusão, diz o Sábio. Tudo é ilusão. (Ec 12.1-8, NTLH)

Temos no texto acima temos várias figuras que apontam para a transitoriedade ou efemeridade da vida debaixo do céu: A lamparina de ouro que cai e quebra, a corrente de prata que se arrebenta, o pote de barro que se despedaça ao romper da corda do poço. A Bíblia é rica em falar da necessidade de atentar para esta realidade, para que assim a vida possa ser vivida em toda sua intensidade.

O profeta Isaías fala da transitoriedade ou efemeridade da vida como uma planta que nasce, floresce e seca, caindo assim a sua flor, cessando assim o seu vigor e esplendor:

Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente. (Is 40.6-8, ARA)

Tiago, ao escrever sua cartar sobre a falibilidade dos projetos humanos, compara a vida a um vapor de fumaça, ou uma neblina:

Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. (Tg 4.14, ARA)

Diante de tal verdade, não devemos excluir Deus de nossas decisões e planos, antes devemos buscar nele orientação na tomada de decisões, e conhecer os seus planos para nós. Uma vez conhecendo a sua vontade, ela precisa, dentro do tempo de Deus e das oportunidades propícias, ser vivida hoje, aqui e agora.

O agora já não é, e o daqui a pouco chegou. O tempo não para, e passa rápido. A vida debaixo do céu é efêmera.

A LIÇÃO DA PRONTIDÃO PARA A CELEBRAÇÃO E O GOZO NO TEMPO
Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras. Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. (Ec 9.7-10,ARA)

O contexto aqui é de celebração, de festa. Em razão da efemeridade da vida, somos exortados, a com moderação, desfrutar dos momentos prazerosos, que são dádivas de Deus debaixo do sol. Comer e beber gostosamente, gozar a vida com o cônjuge amado, fazer o que vier à mão, conforme as nossas forças.

O texto ainda nos exorta para que em todo o tempo (hb. bekhal ‘eth, traduzido na septuaginta por en panti kairô), ou seja, em qualquer fase ou estação da vida, estejamos sempre vestidos adequadamente e perfumados, prontos para festejar, com vestes brancas e óleo sobre a cabeça.

Apesar da possibilidade do choro, do pranto, do luto e da angústia, há grandes e verdadeiras promessas de que é possível experimentar a felicidade e o gozo debaixo céu, e de que tal realidade será por nós também vivenciada em toda a sua plenitude na eternidade:

O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória. (Is 61.1-3, ARA)

Queridos jovens, vivam abundantemente a vida que o Senhor vos concedeu (Jo 10.10). Aproveitem com sabedoria e prudência o tempo. Vivam no tempo (chrónos e kairós), acima de tudo, para a glória de Deus!

terça-feira, 5 de junho de 2012

"Um adolescente chamado Jesus"

Texto: Lucas: 2:42-52.

A adolescência deve ser encarada normalmente, como as outras fases da vida: infância, juventude, adulta e velhice. Em todas estas etapas, enfrentamos mudanças que devemos nos adaptar. Devemos entendê-la como um processo normal da pessoa, em direção à maturidade. A diferença desta faixa etária é que todas as transformações (físicas, emocionais, psicológicas, intelectuais e espirituais), acontecem ao mesmo tempo e rapidamente. Com Jesus não foi diferente, Ele também teve a sua adolescência e juventude. A bíblia nos informa apenas um episódio da adolescência de Jesus, episódio este que vamos analisar detalhadamente.

1) Jesus, um adolescente que frequentava os cultos.

A prática de ir ao culto já era comum para Jesus, a bíblia diz que Jesus foi ao Templo pela primeira vez quando ainda tinha dias e que Ele crescia debaixo da sabedoria e graça de Deus. Antes de completar doze anos o filho só podia freqüentar os cultos na sinagoga, e era hábito dos pais levarem os filhos à sinagoga. Quando completou doze anos Jesus foi ao templo. A vida de vitória de Jesus, sem dúvida, deve-se ao fato de ele ser criado na igreja.
O adolescente deve ter suas atividades normais, como estudar, passear com os amigos, porém sua agenda deve ter como prioridade o culto ao Senhor. Vejamos Lucas 2:46, quando Jesus desapareceu por três dias, o local onde o encontraram foi no templo.

2) Jesus, um adolescente que gostava de conversar.

É muito comum encontrarmos pessoas dizerem que o adolescente na época da puberdade se emudece (se silencia). Não é preciso ser assim. Pode um adolescente interagir com outros da mesma idade, porém é muito importante que o mesmo venha se interessar em conversar com os mais velhos. Vejamos como pode acontecer isso:

• Jesus sabia ouvir: Muitos adolescentes não sabem ouvir os mais velhos, desprezam a sabedoria vivida por esses homens. O adolescente não pode esquecer que eles já passaram por esta idade, já tiveram filhos adolescentes, viveram duas vezes a realidade que você (adolescente), está vivendo.

Jesus sabia perguntar: Tem um ditado que diz assim “quem tem boca vai a Roma”. Jesus, não estava perdido, embora seus pais pensavam que Ele havia se perdido. A melhor forma de começar um diálogo é perguntando, interrogando, não se limite, tire suas dúvidas cruéis, pergunte aos pais, tios, avós, aos pastores, em fim pergunte, não engula qualquer coisa, não viva tímido, solte suas dúvidas, faça como Jesus. Talvez você está pensando se Jesus era como você, não tenha dúvida que sim. Ele era homem, tinha suas necessidades fisiológicas, desejos diversos, brincava quando criança. Jesus, diferente de Samuel não foi criado dentro do templo, pelo contrário foi criado com seus pais, com os colegas em Nazaré, Ele era um adolescente como você, o que Ele talvez, é diferente de muitos adolescentes hoje, é que Ele sabia “ouvir e perguntar”.

3) Jesus, um adolescente envolvido com as coisas de Deus.

Jesus tinha desaparecido de sua casa e quando sua mãe e seu pai o encontraram manifestaram a preocupação: “Meu filho por que foi que você fez isso conosco?”. Jesus dá a resposta mais profunda que se possa ouvir da boca de um adolescente, “me convém cuidar das coisas do Pai celestial”. Queridos adolescentes a vida é bela porque foi dada por Deus, e Ele deseja que a vivamos felizes. O que ocorre, é que o mundo vem mudando cada dia, e estas mudanças são para pior. Você vê todos os dias na mídia, o mundo fervendo, como um grande caldeirão em erupção, e alguém gritando: “Salve-se quem puder!”. Para o adolescente do século 21, a salvação é se envolver nas coisas do Pai Celestial. Paulo ao escrever aos crentes de Colossenses disse assim: “Pensai das coisas que são de cima (alto), e não nas coisas que são da terra”. (Cl. 3:2). Como pode um adolescente se envolver?

Participar das reuniões dirigidas especialmente para os adolescentes: A diferença das reuniões de adolescentes para os cultos, é que nela você tem instrução específica sobre a sua idade e suas dificuldades que a própria idade traz e isso para toda a eternidade, enquanto o culto fala de uma forma geral para a nossa vida espiritual, profissional e social. Isso não quer dizer que o culto é mais ou menos importante, o que vai te fazer crescer é sempre estar freqüentando os dias que a igreja oferece cultos.

Se envolver na evangelização: Um garotinho que se converteu ainda na adolescência, e tornou-se um grande ganhador de almas “Charles Haddon Spurgeon” aos 15 anos, teve seu verdadeiro encontro com Jesus.

Se possível não perder nem um culto: Algumas igrejas realizam poucos cultos. Numa semana, às vezes são apenas 2 ou 3 dias de cultos, porque perdê-los?

Eu diria ainda mais uma coisa, faça tudo o que você tem direito na adolescência, só não faça aquilo que vai te roubar da presença do Pai Celestial, que vai tirá-lo dos prazeres celestiais.

4) Jesus, um adolescente que obedecia aos pais.

Em último lugar, diz a Bíblia que: “Então Jesus voltou com os seus pais para Nazaré e continuou a ser obediente a eles”. Devemos acabar com aqueles ditados, “adolescentes são terríveis”, ou “aborrecentes”. Querido adolescente, Jesus foi um adolescente como você, teve todas as mudanças em seu corpo, pois Ele era humano, porém o que marcou a adolescência de Jesus foi a sua submissão aos pais. Estamos vivendo uma época em que a rebeldia tem se intensificado. Quais os tipos de rebeldia mais comum?

Adolescentes respondões: é humilhante para o pai que tanto fez por você, ver você agredi-lo com palavras. Você pode perguntar, interrogar, não concordar, mas não responda seus pais.

Adolescentes desobedientes: quantas vezes os pais dizem não, e mesmo assim você faz. O horário de chegar em casa é desobedecido, o tipo de roupa, ou o tipo de usos e costumes mundanos são ignorados, quando os pais dizem não, quer dizer que aquilo não é bom para você. O salmista diz assim: “Bem aventurado o homem que não anda, nem se detém no caminho dos pecadores” (Salmos 1:1). No original, caminho significa estilo de vida. Qualquer moda que os pecadores passam a usar, logo as moças e moços querem imitar. Pedro diz: “não imites o que é mau”. (João 11).

Conclusão

Deus escolheu você querido adolescente, não tenha dúvida disso. A questão é se você está disposto a pagar o preço. O maior preço sempre será o amor pela obra e o compromisso. A nossa recompensa será o amor de Deus por nós e o Seu cuidado, que para "sorte" nossa é Grátis. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas.

Amém?!

“Separar um tempo para Deus faz a diferença”

sábado, 26 de maio de 2012

Dia do Coração Aquecido


Roberto de Lucena lembra que no dia 24 de maio, cristãos evangélicos comemoram o “Dia do Coração Aquecido”
O deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) apresentou, nesta quinta-feira (2), requerimento à Presidência da Câmara dos Deputados para a realização da Sessão Solene em homenagem à Igreja Metodista Wesleyana, que no dia 24 de maio realiza uma comemoração especial pelo “Dia do Coração Aquecido”. Esta data lembra a experiência de fé vivenciada em 1738 por Jonh Wesley, o fundador da denominação.

De acordo com o deputado, o trabalho social realizado pela Igreja Metodista Wesleyana merece destaque e reconhecimento. “Por meio de inúmeras entidades, há mais de três décadas, crianças e adultos carentes têm sido atendidos em suas necessidades. São pessoas que tiveram suas vidas salvas e recuperadas através dos programas e projetos sociais e na área da saúde”, afirmou.
Além disso, Roberto de Lucena disse que na área da educação as igrejas de matriz wesleyana se destacam pela excelência e pela qualidade de suas unidades de ensino e pelos métodos que são aplicados com ótimos resultados. “Desta reforma, em reconhecimento ao trabalho da Igreja Metodista Wesleyana no Brasil, requeiro convocação de Sessão Solene para que esta Casa de Leis preste à Igreja as devidas e merecidas homenagens”, concluiu o deputado.




A Igreja Metodista Wesleyana


Jonh Wesley viveu na Inglaterra do século XVIII, numa sociedade conturbada pela Revolução Industrial, onde crescia muito o número de desempregados. A Inglaterra estava cheia de mendigos itinerantes, políticos corruptos, vícios e violência generalizada. O cristianismo, em todas as suas denominações, estava definhando, e ao invés de influenciar, estava sendo influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral. Dentre aqueles que não se conformavam com esse estado paralisante da religião cristã, sobressaiu-se John Wesley. Primeiro, durante o tempo de estudante na Universidade de Oxford, depois como líder no meio do povo.
No dia 24 de maio de 1738, na Rua Aldersgate, em Londres, Wesley passou por uma experiência espiritual extraordinária, que  o levou a uma profunda mudança de vida.
Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em média três sermões por dia, a maior parte ao ar livre. Chegou a pregar, em uma ocasião, para aproximadamente 14 mil pessoas. Milhares saíram da miséria e imoralidade e cantaram a nova fé nas palavras dos hinos de Charles Wesley, irmão de John. Os dois irmãos deram à religião um novo espírito de alegria e piedade.
Além de levar milhares de pessoas a professar a fé cristã, Wesley influenciou a sociedade de outras formas. Ele idealizou obras sociais dignas de destaque, como o projeto “Dinheiro aos Pobres”, executado por ele, que era o responsável pela distribuição do dinheiro.  Escreveu compêndio de medicina, que foi largamente difundido, apoiou a reforma educacional, a reforma do sistema prisional e lutou pela abolição da escravatura.
No Brasil, há um grande e forte povo que, seguindo os ensinamentos e o exemplo de John Wesley, vive para servir a todos, sendo solidário aos pobres, oprimidos, marginalizados e discriminados. Um povo que se dedica a propagar o amor entre os homens e que assumiu um compromisso, enquanto família wesleyana, de pregar em terras brasileiras o evangelho transformador, denunciando e buscando a erradicação de tudo que gera injustiça e morte.
Entre as igrejas e missões evangélicas ligadas ao Movimento Wesleyano, destaca-se a Igreja Metodista Wesleyana, uma denominação especial que abriga no Brasil mais de 120 mil membros, 1.050 pastores, missionários e obreiros, em seus mais de 1.700 templos e congregações. A igreja foi estabelecida no país há 44 anos.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Líder segundo a Bíblia


Aonde a maioria das pessoas vai aprender sobre liderança?
A resposta a esta questão, hoje, é que elas buscam muitos lugares. Alguns examinam o mundo da política. Outros buscam modelos na indústria do entretenimento. Muitos olham para o mundo dos negócios. Muitas pessoas parecem buscar executivos de sucesso, consultores ou especialistas altamente graduados para aprender a respeito de liderança. Mas a verdade é que a melhor fonte de ensino sobre liderança, hoje, é a mesma há milhares de anos. Se você quer aprender sobre liderança, busque no maior Livro sobre liderança que já foi escrito: a Bíblia.

Você tem em suas mãos uma ferramenta com o potencial para mudar a sua vida e o curso de seu desenvolvimento como um líder espiritual.



A maior necessidade da igreja hoje é a liderança

O problema mais crítico que a igreja enfrenta atualmente é o vácuo de liderança que cresceu durante o século XX. O especialista em igrejas e estatístico George Barna afirma: "A liderança continua a ser uma necessidade evidente da igreja. As pessoas, com freqüência, desejam seguir a visão de Deus, mas também com freqüência, não tem uma exposição da visão ou da verdadeira liderança." Há alguns anos atrás, Barna escreveu algumas conclusões sóbrias a partir de suas pesquisas: "Após quinze anos de estudo no mundo ao meu redor, cheguei a várias conclusões a respeito do futuro da igreja cristã na América. A conclusão principal é que a igreja americana está morrendo por falta de uma liderança firme. Nessa época de oportunidades sem precedentes e abundância de recursos, a igreja, na verdade, está perdendo influência. A primeira razão é a falta de liderança. Nada é mais importante do que liderança."
Cristo deixou a sua igreja na terra para fazer uma obra que tem impacto eterno. Se a igreja local não estiver bem liderada, então a noiva de Cristo sofre e não será capaz de cumprir a sua missão para essa geração.

         
O próprio Deus nos chama à liderança

            Deus é o líder supremo e Ele chama cada cristão para liderar outros. Ele podia ter organizado a sua criação de diversas maneiras. Ele escolheu criar o ser humano, que possui espírito e capacidade de se relacionar com Ele, embora não sejam forçado a isso. Quando o ser humano caiu em pecado, Deus poderia facilmente ter executado um plano de redenção que não incluísse pessoas pecadores no processo. Mas, ele nos chamou para participar e liderar outros, assim como nós O seguimos. Ele deixa isso claro desde o início: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio..." Gn 1.16
Eu sinceramente acredito que tudo começa e termina na liderança. Com isso, quero dizer que, mais do que qualquer outra coisa, a liderança de qualquer grupo ou organização determinará seu sucesso ou seu fracasso. Você pode ver o impacto da liderança com freqüência na Bíblia. No Israel antigo, quando o povo de Deus tinha um rei bom, tudo ia bem com a nação. Quando o povo tinha um rei mau, as coisas iam mal para todos. É por isso que as Escrituras ensinam que, sem uma visão, o povo perece (ver Pv 29.18).
O chamado à liderança é um padrão constante na Bíblia. Quando Deus decidiu erguer uma nação para si, ele não chamou as massas. Ele chamou um líder: Abraão. Quando quis libertar o seu povo do Egito, ele não o guiou como um grupo. Ele levantou um líder pra fazer isso: Moisés. Quando chegou a hora de entrar na Terra Prometida, o povo seguiu um homem: Josué. Sempre que Deus desejou fazer algo grandioso, ele chamou um líder para tomar a frente. Ainda hoje ele chama líderes para conduzir a execução da cada grande obra.




Os cristãos muitas vezes entenderam errado a verdadeira natureza da liderança.

Em algum lugar ao longo do caminho, muitos cristãos se convenceram de que, se queriam seguir a Cristo, deveriam tornar-se tímidos, quietos e fechados em si mesmos. O problema é que eles confundiram submissão com fraqueza. Como cristãos, reconhecemos a nossa própria fraqueza, mas é aí que o poder de Deus é aperfeiçoado em nós (ver 2Co 12.9). O que Deus deseja é que reflitamos a força e a coragem que Ele nos dá. Um seguidor de Deus deveria ser um líder do povo. Isso é mais do que ser apenas "chefe" ou ter uma posição de liderança. E isso, com certeza, não significa se impor ou estar no controle. Jesus ensinou que isso significa servir os outros (ver Mt 20.25-28). Enquanto houver um dom da liderança (ver Rm 12.8), você precisa ter esse dom para exercer influência à semelhança de Cristo. Liderança é influência - nada mais, nada menos. Se você estiver sendo sal e luz, como Jesus ordenou, então você já começou a obedecer ao chamado à liderança.


Todos os cristãos podem promover o seu potencial com liderança

Uma das mais importantes lições sobre liderança que eu ensino é a Lei da Tampa, que afirma: "A capacidade de liderança determina o nível e eficácia de uma pessoa". Isso é fundamental quando se trabalha com outras pessoas. Mais do que recursos, talentos, dinheiro ou inteligência, a liderança faz a diferença quando vem para causar impacto. Em conseqüência, meu objetivo é que você seja capacitado através da Bíblia e que possas levantar a "tampa" da sua própria eficácia. Quero que você alcance seu potencial em Cristo! Para tornar-se mais à semelhança de Cristo, você precisa pensar e agir mais como um líder. Você deve se tornar uma pessoa de influência.


Boa liderança é a melhor forma de deixar um legado duradouro

Vivemos numa época de tolerância, em que proteger sentimentos é muito mais valorizado do que proclamar a verdade. As pessoas olham com desconfiança para qualquer um que deseje influenciar outros a adotar suas crenças. Eu quero encorajar você a se opor contra a opinião popular. Como Thomas Jefferson proclamou: "Em assuntos de moda, nade a favor da corrente. Em questões de consciência, fique firme como uma rocha."

Quero desafiar você a se tornar um dedicado estudante de liderança - se você ainda não for. Tornar-se um bom líder talvez não garanta que você poderá deixar um legado espiritual para as gerações futuras, mas, com certeza oferece a você a maior oportunidade de fazer isso.
A Lei do Legado afirma: "O sucesso verdadeiro é medido pela sucessão". Um legado que não inclui pessoas não tem valor eterno. É por isso que a liderança é crítica. Faça com que seu alvo seja a liderança transformacional, onde a vida das pessoas é mudada de dentro para fora. Esse tipo de liderança se baseia no caráter, convicção e semelhança de Cristo. Em outras palavras, a liderança transformacional segue o padrão estabelecido nas Escrituras.
A necessidade do momento é grande.

Minha oração é que você seja transformado ao dedicar tempo com homens e mulheres que Deus tem usado como líderes para mudar o mundo por milênios. E se você, como líder, for transformado, então não poderá deixar de influencia o seu mundo.



por Dr. John C. Maxwell

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Busque o Perdão de Deus

Os tolos pecam e não se importam, mas os bons querem ser perdoados. (Provérbios 14: 9,NTLH).

O nosso pior inimigo, não há dúvida, é o pecado. E isto, porque Ele é o único fato que impede o agir pleno de Deus em nossas vidas, separando – nos da glória que nos está proposta. Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus (Romanos 3: 23, NTLH).

Esse estado pecaminoso que afeta todo o ser humano não é a vontade de Deus, uma vez que característica eterna é a santidade e a perfeição. Além do mais, Ele quer que desfrutemos de sua presença e bênçãos. O profeta Isaías (59: 1-2, RA) esclarece: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”.

No entanto, há um meio de nos reconciliarmos com Deus, o Pai. Esse meio, que é único, é o recebimento do perdão dos pecados mediante a fé no sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário sendo algo verdadeiramente transformador e fruto do poder do eterno amor de Deus. Só o perdão dado por Deus pode nos livrar do peso do pecado. Não há ato religioso, nem dinheiro ou aprovação humana que pode nos retirar esse fardo, a não ser o perdão entregue por Deus aos que creem na obra de Cristo Jesus.

É claro que o perdão dado por Deus não é entregue aos que clamam somente com os lábios, pois o Senhor não se preocupa com o exterior, mas é dado aos que clamam com o coração. O rei Davi confiava nisso: “Ó Deus, o meu sacrifício é um espírito humilde; tu não rejeitarás um coração humilde e arrependido” (Salmos 51: 17, NTLH). Assim, o perdão pressupõe arrependimento verdadeiro.

Portanto, não importa o pecado ou o rito do perdão, mas sim o coração, uma vez que a vontade do Senhor é que, uma vez perdoados possamos nos ver libertos dos laços do inimigo, e isso só é possível quando nosso coração está disposto a viver uma nova vida. Não foi isso mesmo que nos ensinou o Mestre? Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.(João 8: 10,11, NTLH).

Deve-se falar ainda, que o perdão é um ato dado por Deus aos que o buscam de coração, mas o ato de arrependimento e busca do perdão deve ser nosso. Disse o filho pródigo: Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. (Lucas 15: 18, 19, NTLH). No mesmo sentido o profeta Miquéias (7: 8,9, NTLH): Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra Ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; Ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.

Encerrando, não podemos de nos esquecer de que quando nos encontrarmos em pecado o tempo de se arrepender e pedir perdão é o seguinte, ou seja, o mais rápido possível, o “enquanto há tempo”.

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. (1 João 2: 1, RA).

Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. (Miquéias 7: 18,19, NTLH)

Veja mais: Salmos 32, 51, 103, 147, Ezequiel 18, 1 João 1:9

A Paz do Senhor a todos!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

30 erros que o ministério de louvor NÃO pode cometer

Achei muito interessante e gostaria de compartilhar com vocês que trabalham com Ministério de Música em suas igrejas, Deus abençoe!

Segue...

30 erros que o ministério de louvor NÃO pode cometer

1- Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração;

2- Nunca preparar a ministração;

3- Atrasar nos compromissos sem dar satisfação;

4- Não aceitar as críticas;

5- Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor;

6- Utilizar o púlpito para desabafar;

7- Gritaria;

8- Expor os músicos, dirigentes ou técnicos durante a ministração;

9- Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado;

10- Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração;

11- Contar histórias ou piadas fora de hora;

12- Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção;

13- Exagerar nos improvisos;

14- Não ter expressão durante a ministração dos cânticos;

15- Comunicação inadequada ao tipo de público;

16- Vestimenta inadequada;

17- Cantar cânticos com o qual não está familiarizado;

18- Cantar fora da tessitura vocal;

19- Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião;

20- Cantar muitas músicas num período curto de ministração;

21- Ensinar muitas canções num período de ministração;

22- Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações;

23- Cantar canções sem a direção do Espírito Santo;

24- Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados;

25- Imitar outros ministros;

26- Deixar o auditório em pé por muito tempo;

27- Deixar de participar de outros momentos do culto;

28- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som;

29- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança;

30- Atuar no ministério por obrigação e sem alegria.


Extraído do site http://www.supergospel.com.br escrito por Ronaldo Bezerra.


A paz do Senhor!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Eu escolho DEUS, e você?


Nossa vida é movimentada através das escolhas que fazemos, toda situação vem acompanhada de duas alternativas: A alternativa de Deus e a alternativa do diabo. Posso ilustrar esse fato através da história de um moço que está passando dificuldades em suas finanças, ele está sentado no banco de uma praça do lado de uma moça desconhecida. A moça estava falando no celular, tentando resolver alguns problemas pessoais, e por distração não percebe que sua carteira caiu. Naquele exato momento Deus soa no ouvido daquele moço, oferecendo valores como fé e confiança. Mas logo depois ele é surpreendido com uma bandeja do diabo, nela está o pecado do furto, algo sedutor e vestido de solução e facilidade. As duas alternativas são lançadas, e o futuro da história depende da escolha do moço.

Todos os dias a essência desta história se repete, Deus nos oferece algo e o diabo também lança a sua proposta, que diga-se de passagem é o oposto de tudo o que Deus nos oferece. E na maioria das vezes a nossa luta nem é tanto contra o diabo, mas contra nós mesmos, porque somos nós quem vamos tomar a atitude de escolher. Jesus também passou por esta situação, no capítulo quatro do livro de Lucas, podemos ver o diabo lançando propostas a ele, mas o nosso Senhor desprezou cada uma delas, ele escolheu a alternativa do seu Pai.

Devemos seguir o exemplo do mestre, mas vale a pena lembrar que só conseguimos agir assim quando estamos fortalecidos em Deus e guiados pelo seu Espírito. Porque sem o Espírito Santo nós não temos visão espiritual, e sem visão espiritual nós sempre vamos ver as alternativas de Deus como impossíveis, e as alternativas do diabo como a única coisa que está ao nosso alcance. Sem o Espírito Santo não encontraremos forças para optar pelo o que Deus nos oferece, porque Deus está além do nosso entendimento humano, Deus é compreendido pelo Espírito Santo em nós.

Se aquele moço, protagonista da pequena narração que fiz no início do texto, estava fortalecido em Deus e cheio do Espírito Santo, ele rejeitou o diabo e a sua bandeja, pegou a carteira daquela moça e a devolveu. Mas se aquele moço se encontrava distante do Senhor, agindo segundo a sua carne, ele nem sequer ouviria Deus falar, imediatamente colocaria as suas mãos na bandeja do diabo e furtaria toda a quantia que se encontrava naquela carteira. Algo que poderia até solucionar momentaneamente seus problemas, mas que traria conseqüências negativas que levaria sua vida para problemas infinitamente maiores. Toda escolha trás conseqüências, é a lei da semeadura.

Vamos orar para que o Espírito Santo esteja sempre em nossa vida, precisamos dele para enxergarmos com os olhos de Deus, olhos que vêem além do impossível; precisamos dele para escutarmos o que Deus nos propõe todos os dias, precisamos dele para não pensarmos duas vezes antes de rejeitar as propostas tentadoras que o diabo nos oferece.

Que o Senhor nos fortaleça para que diante das mais diversas situações possamos dizer: EU ESCOLHO DEUS.

Agindo assim você prova seu amor por ELE.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Definindo Louvor e Adoração



Temos o hábito de chamar o ministério de música como “Ministério de Louvor e Adoração”. Na verdade, colocamos juntos essas duas palavras, como que sendo um nome e um sobrenome.

Raramente paramos para pensar nas diferenças complementares entre elas. Assim, vejamos as definições:

Louvar – lit. “Barulho” – elogiar, gabar, exaltar, enaltecer, glorificar, aprovar, aplaudir, bendizer.
i. Heb. “halal” – 160 vezes no Antigo Testamento – fonte de “hallellujah”, que pode ser traduzido por “Louvado seja Yah” (Yah como abreviação de Yaweh – aquele que faz as coisas serem”)
Referências: Ed. 3:10 –11; 2 Sm 6; Salmos

Adorar – lit. “Prostrar-se” – reverenciar, venerar, amar extremosamente, idolatrar, ter grande predileção a, cultuar, curvar-se, cair com o rosto em terra, render-se.
i. Heb. “shachac” – 170 vezes no Antigo Testamento – denota prostrar-se diante de autoridades, mostrando significado cultural (Davi X Saul; Rute X Boaz; José X feixes...) É usado como forma comum de se chegar diante de Deus em adoração (Jr. 7:2).
ii. Gr. “proskuneo” – pros (na direção de) + kuneo (beijar)
Referências: Gn 22:5; 24:26, 48; Ex 4:31, 12:27, 34:8; Js 5:14; 2 Cr 29: 29-30; Ne 8:6; Jô 1:20; Sl 95:6, 132:7; Mt 2:2, 11; Mc 15:19; Jô 4:22-24; Fp 3:3; Ap 5:14, 7:11, 11:16, 14:7, 15:4, 19:4, 10, 22:8-9.

Veja um Paralelo entre LOUVOR e ADORAÇÃO:

LOUVOR: Motivado na alma por um impulso de receber do Senhor
ADORAÇÃO: Motivado no espírito por um impulso de dar ao Senhor

LOUVOR: Pode ser comunitário
ADORAÇÃO: É individual

LOUVOR: Brota das emoções
ADORAÇÃO: Brota da devoção

LOUVOR: Pelos feitos de Deus
ADORAÇÃO: Pelo que Deus é

LOUVOR: Pelos presentes de Deus
ADORAÇÃO: Pela presença de Deus

LOUVOR: É uma expressão de vida
ADORAÇÃO: É um estilo de vida

LOUVOR: É circunstancial
ADORAÇÃO: É incondicional

LOUVOR: Aprecia os feitos de Deus
ADORAÇÃO: Vive para Deus

LOUVOR: Pode ser distante
ADORAÇÃO: Só ocorre na presença

LOUVOR: É mais exuberante, enérgico, movimentado, barulhento, com mais palavras
ADORAÇÃO: É mais sóbrio, com menos movimentos, menos palavras, inclinando-se a cânticos espirituais e silêncio

Não devemos nos equivocar que é mais espiritual adorar, pois o que aprendemos é que ambos se complementam. Assim, devemos ter a liberdade de louvar com expressões espontâneas, enérgicas ao mesmo tempo de adorar com cânticos mais contemplativos.

Na verdade, a Bíblia nos indica que existem várias expressões de louvor e de adoração, tais como através da oração, cânticos, confissão, ofertório, artes em geral, pregação, ceia, batismo e do próprio exercício do ministério.

Não importa o exterior, sejam palmas, mãos levantadas, prostrando-se ou com danças. Deus olha o coração, pois diz que um coração contrito não desprezará.

Veja abaixo mais referências bíblicas:

Com palmas – Sl 47:1, 98:8; Is 55:12

Com mãos levantadas – Sl 63:4, 77:2, 134:2, 141:2; 1Tm 2:8; Hb 12:12

Com júbilo – Sl 27:6, 35:27, 47:1, 81: 1, 2, 89:15, 95:1, 98:4, 107:22, 118:15, 132:16; 1 Sm 18:6, 7; Ex 15:21; Ne 12:43

Prostrando-se – Gn 17:3; Ez 43:3; Ap 4:10; Lv 9:24; Dt 9:25; Sl 95:6, 99:9; 2 Cr 29:28

Com danças – 1 Sm 18:6; Ex 15:20, 2 Sm 6:14, 15; Jr 31: 1-4, 13

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Que Significa Nascer de Novo?


Novo nascimento, regeneração ou nascimento espiritual são termos semelhantes e significam receber a VIDA ETERNA e a salvação em Cristo Jesus.

"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus". (Jo 3.3).

O NOVO NASCIMENTO é experimentado por aquele que se arrepende de seus pecados e os deixa, crê no Senhor Jesus, e O aceita como Senhor e Salvador. O homem nascido de Deus, nascido do Espírito é uma NOVA CRIATURA, uma nova pessoa que evita o pecado e está disposta a viver em obediência a Deus e conforme a Sua palavra. O Novo Nascimento é o maior milagre que Deus opera na vida do homem.

"Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo".

Novo Nascimento é sinônimo de libertação, de transformação. Significa sair das TREVAS e ir para a LUZ; sair do reino de Satanás e ir para o reino de Deus; deixar de ser apenas CRIATURA DE DEUS para ser FILHO DE DEUS.(2 Co 5.17; Rm 12.2; Ef 4.22-25; Cl 3.7-10; 1 Jo 3.9; 5.18).

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sou adolescente e agora?




"Eu vos escrevi jovens, porque sois fortes, e a Palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno" (1 Jo 2.14).

Esta é a Palavra de Deus que João dirige aos jovens. Se a Palavra estiver em vós já vencestes o maligno. Mas a pergunta que a maioria dos adolescentes deve estar fazendo é esta: E agora como servir ao Senhor na adolescência já que cheguei a este ponto de minha vida? Creio que muitos gostariam de pular esta fase da vida, como também muitos não gostariam de ver esta fase chegar ao fim. Há sempre dois conceitos em todas as nossas decisões: O certo e o errado. Temos que ter a sabedoria para tomar a decisão mais acertada para cada tempo de nossa vida, e assim colheremos o melhor em nosso tempo. Salomão diz que o sábio conhece o tempo e o modo. Seja na infância, adolescência ou velhice. O que João quis dizer é que em todas as coisas a Palavra tem que nortear nossas decisões. Vemos na Bíblia vários exemplos de homens de Deus, que mesmo ainda muito jovens puderam ser chamados assim: homens de Deus. Quando dizemos homens estamos nos referindo ao gênero humano num todo.

A maior dificuldade, hoje em dia, no meio dos jovens de nossas igrejas é achar alguém para liderá-los com um espírito jovem. Não quero dizer líderes como Roboão, que negligenciou a sabedoria dos anciãos para se valer da inexperiência dos jovens de sua idade. O meu ministério começou com a liderança de jovens na igreja. O jovem de hoje não é diferente dos jovens de antigamente como muitas pessoas dizem ou pensam. Vemos no tempo do profeta Samuel sua total dedicação ao Senhor. Podemos olhar por outro lado a falta de temor de Deus nos filhos de Eli, o Sumo sacerdote de Deus. Você meu amado irmão ou irmã que está neste período tão maravilhoso de sua vida, não pense que um homem ou uma mulher de Deus não pode ser adolescente. Não pense você que para ser um instrumento de Deus você precisa de uma alma de velho. Davi disse para Saul que ele não precisava da armadura dele. Davi tinha suas próprias armas para sua época. Você também tem as suas. E assim Davi destruiu o gigante que afrontava Israel. João diz que vocês são fortes e já venceram o maligno. Um jovem que aceita a Jesus, ele não deixou de ser jovem. Ele fez uma escolha e nós não podemos por sobre ele um jugo de 40 anos se ele ainda tem vinte. Jesus disse ao jovem rico: Vende tudo o que tem, dá aos pobres depois vem e me segue. Ele não fez isso diz a Bíblia porque era dono de muitos bens. Mas Jesus não o repreendeu quanto a ele ter falado que praticava os mandamentos. Podemos deduzir que se ele estivesse mentindo certamente Jesus o teria repreendido. Hoje quando um jovem vem a Cristo ele está deixando para trás todo seu conceito de riqueza na juventude para viver para Deus. Só isso já é bem difícil, já que muitos velhos que guardam o mandamento ainda não estão vivendo uma vida em Cristo. Fechados em suas teologia de um cristianismo que visa mudança exterior e não interior criticam toda atitude tomada pelos nossos adolescentes dehoje.Chamando até na maioria das vezes os escolhidos de Deus de filhos de belial. Davi era um jovem e sábio que não podia lutar com as armas do velho Saul. A armadura de Saul estava profanada pela sua falsa santidade.

Portanto a palavra que tenho para você adolescente é que você pode vencer no seu tempo este mundo tenebroso. Você não precisa de uma capa de pessoas que não conheceram a Deus na sua adolescência e acham que você tem que servir a Deus como homem e perder o melhor de Deus na sua adolescência. Deus confia na nossa mocidade. E tanto confia que ele esta chamando uma geração de Samuel em nossos tempos, para que a roupa ou a maneira de ser não seja a viga mestra de santidade. Você pode ser santo mesmo sendo adolescente. Recebo muitos e-mails de jovens procurando um conselho para suas vidas. A Bíblia tem sido nossa referência nestes dias para esta geração. Mas somente aquilo que a Bíblia diz, em as hipocrisias humanas, que na maioria das vezes matam em vez de edificar. Você como disse está em tempo de decisões. Algumas delas vão valer para a vida toda. Enquanto que outras somente terão significado em tempo real. Alguns jovens hoje em dia decidiram errado e estão pagando por suas decisões atrás das grades. Outros estão carregando um filho ou filha nos braços e assim por diante.

Diante de tudo isso, não se esqueça: Deus diz que vós sois fortes. Suas desculpas não molestarão a Deus. Ele já pronunciou uma Palavra a teu respeito. Sempre se aconselhe com seus pais ou pastores antes de suas decisões. A Palavra de Deus e também aqueles que já foram jovens em Cristo e viveram suas vidas com Deus na mocidade vão saber como te aconselhar no caminho a seguir. Você, adolescente, é o futuro pastor, líder e também a esperança de amanhã. Portanto decida sempre pelo melhor. Decida sempre pelo correto ainda que tenha alguma coisa a perder, saiba que Deus lhe recompensará.

Fique na paz.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Lições da Formiga




Podemos aprender bastante observando os hábitos de trabalho das formiguinhas!

O livro de Provérbios oferece o seguinte conselho sobre a importância do trabalho esforçado:

Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantará do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado (Provérbios 6:6-11).

O escritor destas palavras de sabedoria olhava para uma das menores e mais humildes criaturas para aprender o valor do trabalho. A formiga passa as curtas semanas de sua vida trabalhando diligentemente e sem queixa. Diferente de algumas pessoas que só trabalham quando são forçadas, a formiga continua sua tarefa mesmo quando ninguém está observando. Diferente daqueles que preferem dormir do que trabalhar, a formiga está continuamente ativa. Ela não se queixa de que a tarefa seja muito dura ou que o pagamento seja muito baixo. Ela trabalha porque este é seu papel na vida, determinado pelo Criador.

Desde o princípio, nosso Criador teve intenção de que trabalhássemos (Gênesis 2:15). Entretanto, muitas pessoas têm neg-ligenciado esta obrigação. Qual é o resul-tado da indolência humana? Pobreza e carência (Provérbios 6:11). Conquanto haja tempos em que as pessoas boas e traba-lhadoras sofrem necessidade (veja Filipen-ses 4:10:13; Atos 11:27-30), muito da po-breza e do sofrimento neste mundo é o resultado da preguiça.

Homens que respei-tam a vontade de Deus trabalham para susten-tar suas famílias (1 Ti-móteo 5:8) e até mesmo para ajudar outros que estejam necessitados (Efésios 4:28). Aqueles que se recusam a traba-lhar merecem passar fome (2 Tessalonicenses 3:10). Os cristãos têm que separar-se dos irmãos preguiçosos (2 Tessalonicenses 3:6, 14).

Quando trabalharmos, deveremos estar certos de que nosso motivo é agradar a Deus (Efésios 6:5-8) e não é acumular riquezas, para satisfazer nossos próprios desejos egoístas (Provérbios 23:1-5; 1 Timóteo 6:8-10).

Todos nós podemos aprender bastante observando os hábitos de trabalho das formiguinhas!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Adoração: Um estilo de vida




“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e verdade”. João 4.23,24.

Por muitos anos tenho aprendido e ensinado sobre adoração e, cada vez mais, reconheço que esse é um assunto sobre o qual o Espírito de Deus precisa nos ensinar muito mais. Desde o início de meu ministério me deparei com essas palavras de Jesus. O Espírito Santo abriu meu coração para buscar um entendimento mais amplo dessa verdade. Tenho um profundo desejo de vivê-la, pois, Jesus afirmou que é exatamente isso que o coração do Pai procura.

Entendo que Deus não busca adoração, pois, dela o céu está repleto. Compreendo, pela Palavra, que Deus procura adoradores mais que adoração e que eles o façam em espírito e verdade.

Este artigo não pretende ser um tratado completo sobre esse assunto. Mas, sim, uma reflexão de um coração que a cada dia diz ao Pai: “Eis-me aqui Senhor, quero ser um entre os adoradores que procuras. Quero ser encontrado por Ti, ó Pai, no meu viver, no meu lar, no meu ministério, dia após dia, onde eu estiver; e que tu possa contar comigo como teu adorador”.

Quero, com todo o amor, projetar aos que trabalham nessa área da vida da igreja a minha experiência como adorador, músico, compositor e produtor. Será a palavra de quem, por muitos anos, tem participado nesse setor da vida da igreja local como na extra local. Palavra dirigida a todos aqueles que servem a Deus nesse campo, buscando ajudar aos que procuram, como eu, serem verdadeiros adoradores.

A Semente

Desde pequeno cresci em uma congregação evangélica, onde aprendi que a adoração a Deus era uma forma diferente de se cantar. Quando nos reunimos nos cultos havia um tempo inicial dedicado ao cântico de “corinhos de adoração”, visando preencher o espaço em que as pessoas chegavam e se preparavam para participar do encontro. Durante o culto os hinos eram cantados pelo hinário, os testemunhos eram apresentados e a Palavra era ministrada. Assim, por muito tempo, o conceito que eu possuía de adoração limitava-se ao que fazíamos nos momentos que antecediam ao culto.

Assim como eu, muitas pessoas devem ter recebido esse ou outros conceitos não corretos de adoração, levando-as a um enfoca a adoração como uma forma, um estilo, ou um espaço de tempo a ser preenchido.

Para muitas pessoas adorar é um ato contemplativo que busca uma aproximação maior a Deus. Era, assim, que os monges medievais compreendiam. Uma contemplação de Deus, feita na vida reclusa que levavam, em total separação do mundo exterior. Assim, passavam grande parte de suas vidas em celas solitárias, confinados em clausuras, contemplando e adorando a Deus. Não digo que tais conceitos estejam de todo errados, porém afirmo que adoração é algo que vai muito além de formas ou expressões estereotipadas, pré-determinadas pelo tempo, espaço e estilo.

Tudo isso, entretanto, expressa uma grande verdade, a adoração começa com a busca que um ser humano faz para estar diante do Deus Criador. Adoração é fruto de uma “semente” que Deus plantou no coração do homem ao criá-lo (Gênesis 1.26,27). Antes que o diabo plantasse a semente do joio da rebelião e da desobediência, Deus já semeara a sua preciosa semente – sua imagem e semelhança – ao soprar-lhe o fôlego de vida (Gênesis 2.7). É a presença dessa semente divina que leva o homem a buscá-lo. Em cada pessoa que nasce a semente se faz presente e a acompanhará por toda a sua vida. Desde as mais longínquas civilizações que temos conhecimento, o homem, de diferentes formas, buscou a Deus, até mesmo não tendo noção das dimensões do que fazia. Ao estudarmos qualquer uma das culturas da humanidade veremos que existiu, em todas, uma centralização na busca do divino, do desconhecido, do sobrenatural, da razão de existir, do santo e do ser. Quando um nativo se prostra diante do sol, em seu interior há uma procura de Deus. Quando os pagãos fazem seus sacrifícios a diferentes divindades e entidades, revela-se uma busca incessante daquele que o criou.

O diabo sabendo da existência dessa semente procurou fazer com que o homem se satisfizesse com mentiras e ilusões. Assim ele quer, nas mais diferentes seitas e religiões, transferir o poder de Deus para distintos espíritos enganadores. Ele tenta anular o poder do sangue de Cristo usando o sangue de animais e de aves. Entretanto, nada disso, nem mesmo outros sofismas demoníacos podem anular, substituir ou satisfazer a “semente” que está na pessoa humana. Nem mesmo qualquer ídolo moderno como o dinheiro, conforto, lazer e prazeres poderão fazê-lo.

Em Efésios 1.5,12,14 há a afirmação de que o homem foi criado para glória de Deus. Deduzimos, assim, que o homem foi formado para ser um adorador do Deus vivo, único e verdadeiro, que o criou. O homem vive para ter comunhão com o Deus, eterno e único. A “semente” pode estar nele adormecida, mas não lhe poderá ser tirada.

A adoração se expressa através de nós quando nos voltamos para Deus, reconhecendo o que ele é, o que ele representa para nós e, conseqüentemente, quando entregamos-lhe o que somos e o que temos, para que tudo redunde em glória ao seu nome.


O porquê da Adoração

O relato de Mateus 4.10 sobre a tentação de Jesus, apresenta a resposta de Jesus ao diabo: “ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”. Jesus usou as palavras de Êxodo 20.4,5 onde se encontra a ordem de Deus ao povo de Israel de que, só a ele, deveriam adorar e prestar culto. A constante vontade de Satanás é roubar o que só a Deus é devido – a adoração e o louvor. Mesmo sabendo que fomos criados para o louvor e glória do Deus vivo [“a fim de sermos para louvor de sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo” - Efésios 1.12], o inimigo busca de todas as formas, deturpar o culto a Deus, limitando-o à formas e costumes, amoldando-o à cultura e aos padrões humanos, impedindo que se expresse o desejo do coração de Deus.

A adoração que Deus esperou do povo de Israel ele, agora, procura encontrar na vida da Igreja. Sutilmente, a idolatria com seus ídolos, em diferentes formas, infiltraram-se no culto da cristandade, corrompendo o entendimento dos líderes e do povo que lhe pertence.

Ao longo dos anos, tanto a forma de culto, tanto a pagã como a judaica, centralizou-se nos templos. A fé cristã lançou a noção de que os discípulos de Jesus são templos vivos, onde Deus habita. A Palavra declara: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Coríntios 3.16). Muitas vezes essa noção foi perdida, e o povo de Deus tornou-se dependente do sacerdócio daqueles que, comumente, são denominados: “ministros de louvor”. Com isso, perdeu-se a espontaneidade de cada pessoa adorar e louvar individualmente. Parece-nos que voltamos ao tempo em que, para haver adoração, era preciso ter locais próprios para isso, um sacerdócio especial, imagens e ídolos, intermediando o louvor a Deus. Perdeu-se a noção dada os remidos da “intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo o grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado da má consciência e lavado o corpo com água pura” (Hebreus 10.19-22).

Hoje, o Pai está restaurando toda a verdade e, em especial uma viva vida de relacionamento dos seus filhos com ele. Assim, toda a intermediação está encerrada, pois, Jesus Cristo é o único intermediário entre os salvos e o Pai Salvador. Por todo o mundo está surgindo um novo culto de verdadeira adoração àquele que disse: “ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Quando Jesus focaliza ao Pai, ele focaliza a si mesmo, pois ele disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14.9) e, também, focaliza o Espírito Santo – “o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome” (João 14.26). A Trindade Santa deve ser o único foco da verdadeira adoração.

Por diversas vezes já fiz a pergunta: porque devemos adorar a Deus? Essa pergunta invade o meu coração, pelo fato de entender que Deus é suficiente em si mesmo. Sua grandeza e majestade possuem o mais alto grau de expressão. Para Deus ser completo ele não necessita do que lhe possamos ofertar; ele não precisa de nossos sacrifícios de louvor e adoração para se rejubilar e se sentir feliz; ele não requer nosso amor para sentir-se amado, pois nele está a fonte do verdadeiro amor. “Deus é amor” define João (I João 4.16). Antes de nos criar, ele já existia em sua plenitude e era completo com o Filho e o Espírito Santo. Juntos participavam da plenitude eterna. Eis a razão de dizermos que o Pai não se preocupa com a adoração, mas, sim com os adoradores.

Para Deus ser completo não necessita do que lhe possamos ofertar; nem de nossos sacrifícios de louvor e adoração para ter alegria e sentir-se feliz; ele não precisa de expressões de amor para sentir-se amado, pois, ele é o próprio amor (I João 4.8). Antes de nos criar, ele já existia em sua plenitude e era completo com o Filho e com o Espírito Santo. Perfeitos em unidade eles participam de uma eterna plenitude. Juntos, são a plenitude em todas as coisas, inclusive de toda adoração, alegria e júbilo. Eis a razão de pensar de que o Pai não procura adoração, pois a adoração preenche todo o céu. O profeta Isaias diz: “eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia de sua glória” (Isaias 6.1-3). Os céus estão repletos de adoração, Deus procura por filhos que o adorem.

Quando medito sobre isso, vem ao meu coração que, acima de tudo, existe algo na adoração que é de importância vital, não para Deus, mas, para os adoradores. E, se ele procura adoradores é porque o seu amor quer que as suas criaturas, na terra, participem de uma preciosa comunhão com o seu Criador. É a atitude da criatura, em seu livre arbítrio que determinará ser ou não um adorador. Deus nos deixou com essa opção. Ele que governa todas as coisas poderia ter feito o homem como um adorador nato, tal como os anjos são. Mas, assim não fez, porque quer uma adoração que parta, livre e espontaneamente, do coração humano.

Deus nos deixou a opção de adorar ou não adorá-lo. Ele que tem em suas mãos todo o governo poderia fazer com que toda a criação fosse de adoradores, tal como são os anjos no céu. Mas, ele não fez assim, deixou-a livre para fazer uma ou outra coisa. O adorador é aquele que faz uma opção por Deus, opta por Jesus como seu salvador e pelo seu reino; opta em ter uma livre comunhão com Deus, que não é imposta pela vontade divina, mas é uma livre opção de amor! A parte de Deus sempre é perfeita e completa, seu amor é inquestionável, mas, ele espera uma atitude recíproca de nossa parte. A verdadeira adoração é uma opção do nosso amor abrindo-se ao amor de Deus!

Qual é nossa opção? Deus governa sobre todas as coisas, mas deixa-nos adorá-lo ou não. A atitude correta é amá-lo e adorá-lo! A adoração é algo que satisfaz e alegra o coração de Deus, mas beneficia também o adorador, pois esse, ao optar em agradar a Deus, cumpre a sua parte nesse enlace de amor. A adoração sempre emana do amor. É o amor que lhe dá conteúdo. E, como Deus quer ser amado por nós! O que dá eficácia à adoração é o amor. Ele dá conteúdo a nossa adoração e expressa, de forma bem clara, a aliança e o compromisso que temos para com Deus e o seu reino eterno.

Amar a Deus acima de tudo

“Eu amo o Senhor, força minha” (Salmo 18.1).
O que deve caracterizar o adorador não é a sua maneira de cantar e louvar, mas, sim, o profundo amor para com Deus. O que mais me chama a atenção nas vidas de homens como Abraão, Davi, os profetas e os discípulos de Jesus, é o profundo amor que deles fluía para com Deus. No Salmo 18.1
Davi expressa: “Eu te amo, ó Senhor”. Jesus externou o seu incondicional amor ao Pai, através de um viver inteiramente voltado à obediência. O amor ao Pai enriqueceu sua vida de devoção, adoração, submissão e, principalmente, na obediência e sacrifício – “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4.34).
Quando falo sobre o amor, falo do amor “de Deus derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5.5), amor que nos leva a uma comunhão que nada deste mundo pode quebrar.
Paulo, em Romanos 8.35, faz uma pergunta:: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou a perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?”, e concluí nos versículo 38 e 39: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as cousas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem as alturas, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Se esse amor está em nós, nosso coração transbordará em louvores.
Entendo que esse amor do qual Paulo fala é um amor sobrenatural, que é a expressão da presença do Pai que vive em nós. É esse amor que nos compele a amá-lo acima de todas as coisas. A prescrição de Moisés ao povo sob sua liderança foi: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus” (Deuteronômio 11.1).
É pela graça que, agora, nós podemos amar a Deus através do Espírito Santo. A minha constante pergunta é: O que é amar a Deus e, quanto eu o amo?” O nosso amor é provado quando passarmos por provações. Por exemplo: Quando não estamos bem financeiramente, isto interfere no nosso amor? Interferindo, então, precisamos rever os fundamentos nos quais edificamos o amor que dedicamos a nosso Pai Celestial.
Adoração é uma resposta dada ao constante amor de Deus por nós. Esse amor deve ser incondicional, tal como foi o amor de Abraão para com Deus, dispondo-se entregar, em um sacrifício, o seu próprio filho. Foi, assim, da mesma forma e com a mesma intensidade de amor para conosco, que Deus deu ao seu próprio Filho para nos substituir no holocausto da cruz